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Transmissão Paulista (TRPL4): Lucro salta 172% no 4T22, para R$ 363 milhões, e bate expectativa

23 fev 2023, 19:46 - atualizado em 23 fev 2023, 20:07
Elétrica
Transmissão Paulista divulga o seu lucro líquido do quarto trimestre de 2022 (Imagem: YouTube/Canal ISA CTEEP)

A Transmissão Paulista (TRPL4) encerrou o quarto trimestre de 2022 com lucro líquido consolidado de R$ 363 milhões, elevação de 172% ante mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (23).

O número ficou acima da expectativa do consenso da Bloomberg, que esperava R$ 337 milhões.

Em 2022, a elétrica lucrou R$ 936 milhões, alta de 6,8%.

No quarto trimestre, a receita subiu 34%, atingindo R$ 891 milhões.

A empresa diz que o número foi puxado pela:

  • a atualização da RAP (receita anual garantida) pelo IPCA do período (11,73%);
  • a recomposição parcial da receita de RBSE após o reperfilamento do componente financeiro (Ke), vide sessão de renovação da concessão do contrato;
  • a entrada em operação de 78 novos projetos de Reforços e Melhorias no período.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, somou R$ 634 milhões, alta de 37%, enquanto a margem Ebtida pulou 1,6 ponto percentual, para 71%.

Segundo a Transmissão, três fatores ajudaram o indicativo, sendo eles:

  • impacto positivo do reajuste inflacionário (IPCA) do ciclo tarifário 2022/2023;
  • entrada em operação de projetos de reforços e melhorias e greenfield nos últimos 12 meses;
  • variações na parcela de ajuste (PA) e antecipações do período;

“Com a excelência operacional pela qual somos reconhecidos e o aumento da maturidade da gestão ESG, estamos bem posicionados para competir nos leilões de transmissão previstos para o ano de 2023. A expectativa é que os projetos a serem ofertados somem quase R$ 50 bilhões de investimentos”, destaca Rui Chammas, presidente da Transmissão Paulista.

A dívida bruta atingiu o montante de R$ 8.041,7 bilhões em 31 de dezembro de 2022, aumento de R$ 682,1 milhões (9,3%) em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2021, principalmente devido:

  • à captação de R$ 227 milhões junto ao BNDES;
  • a 12ª emissão de debentures no montante de R$ 700 milhões no segundo trimestre, para fazer frente a recomposição do caixa e ao crescimento do volume de investimentos.

Veja o documento: