Transmissão Paulista (TRPL4) defende reduzir dividendos hoje para ter um valor maior no futuro
A Transmissão Paulista (TRPL4) reforçou, durante encontro com investidores, que mantém a sua prática (75% do lucro líquido regulatório sujeita à aprovação em Assembleia, limitado à alavancagem de 3,0x Dívida Líquida/EBITDA) de dividendos.
Porém, a companhia salientou que a obtenção de novos ativos é importante para manter a perenidade da companhia e que faria sentido reduzir dividendos hoje para ter um valor maior no futuro.
Após o evento, a Eleven Financial aponta que a companhia vai além de ser um caso de previsibilidade de resultado, podendo também apresentar crescimento importante com a transição energética e com o aumento orgânico da sua base de ativos.
Contudo, a aquisição de novos ativos pode levar a redução dos dividendos. Neste cenário, a corretora mantém recomendação compra para o papel, com preço-alvo de R$ 31.
A Eleven destaca que um dos principais alicerces da tese de investimento da companhia é a sua excelência na gestão de ativos, com foco na eficiência, segurança e qualidade, que pode ser comprovada com a relação decrescente entre os custos com pessoal, material, serviços de terceiros (PMSO) e a receita líquida ex-RBSE (de 47% em 2018 para 34% no prieiro semestre de 2022), e com os baixos índices de desligamentos e penalidades.
Ao longo do evento mencionado, a corretora aponta que muitas das questões levantadas pelos investidores focaram na distribuição dos dividendos e no impacto que os projetos de crescimento poderiam ter sobre futuros pagamentos.
Sobre o assunto, a administração da companhia reforçou que mantém a sua prática (75% do lucro líquido regulatório sujeita à aprovação em Assembleia, limitado à alavancagem de 3,0x Dívida Líquida/Ebtida), mas que a obtenção de novos ativos é importante para manter a durabilidade da companhia e que faria sentido reduzir dividendos hoje para ter um valor maior no futuro.
A Eleven aponta ainda que a discussão sobre o reperfilamento da RBSE na Aneel, que poderia resultar em uma perda relevante de receita para a companhia, também foi comentada pela administração, que se mostrou mais tranquila com o andamento das discussões depois da entrada da nova diretoria no órgão regulador.
“Nossas estimativas incluem o recebimento do reperfilamento da RBSE, conforme originalmente aprovado pela Aneeel, e obtemos uma TIR (Taxa interna de retorno) real para o acionista de 8,5%, acima da taxa de juros de longo prazo, mantendo assim nossa recomendação de compra”, diz.
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