TradersClub Daily: Commodities devem impulsionar Bolsa
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A forte valorização nas cotações de commodities metálicas e do petróleo em reação a dados favoráveis da China e tensões no Oriente Médio tende a favorecer o mercado brasileiro nesta sexta-feira (13). Ações de Petrobras e Vale devem se beneficiar um dia depois do feriado, enquanto investidores monitoram a probabilidade de avanço do ajuste fiscal no Congresso. “Eu acho que é uma questão de bom senso para o país aprovar agora a reforma da Previdência”, disse Henrique Meirelles, que acredita em aprovação da pauta ainda neste ano.
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Abaixo, os principais destaques da imprensa brasileira e da comunidade de investidores TradersClub:
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IMC/ Credit Suisse – O Credit Suisse iniciou a cobertura das ações da IMC (MEAL3), dona das redes de restaurantes Viena e Frango Assado, com a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e um preço-alvo de R$ 14. O potencial de valorização em comparação com o fechamento de quarta-feira (11), de R$ 11,30, chega a quase 24%.
Eleições/ Mercado – “Não vai passar reforma da Previdência neste ano.” Em meados de janeiro, isso soaria como imperdoável pelo mercado. Agora na reta final de 2017 tal cenário é tratado cada vez com mais naturalidade entre gestores e analistas. Por trás dessa resiliência encontra-se a aposta em vitória da centro-direita na eleição de 2018. Alguns analistas, no entanto, veem aí um excesso de otimismo, temperado pelos sinais de retomada da economia e da farta liquidez externa. A consultoria de Nouriel Roubini teme que o mercado não esteja “plenamente consciente” dos riscos que o Brasil enfrenta, como candidaturas populistas.
Empresas
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Sanepar/ Oferta – A Sanepar estuda realizar uma nova oferta de ações ainda neste ano, segundo o Estadão. Para tanto, precisa convencer acionistas minoritários a converter suas ações preferenciais em units. Em troca, eles exigem mecanismos firmes de governança.
Gerdau/ Captação – De acordo com o Valor, a Gerdau captou USS 650 milhões em bônus de dez anos.
BB/ Captação – O Banco do Brasil planeja captar entre US$ 500 milhões e US$ 700 milhões em nova emissão de títulos no exterior, segundo O Estado de S. Paulo.
Petrobras/ Venda – Segundo a Folha, impasses judiciais e de defesa da concorrência afetam mais de 40% do valor que a Petrobras já negociou em seu processo de venda de ativos iniciado em 2015. A estatal mantém a meta de levantar US$ 21 bilhões no mercado até o fim de 2018.
Oi/ Recuperação – A nova versão do plano de recuperação judicial da Oi, divulgada na quarta-feira, 11, estabelece que as dívidas da Oi da esfera administrativa – onde estão concentrados os passivos de R$ 11 bilhões junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – sejam equalizados via Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) ou por meio de parcelamento em 20 anos, com entrada de 20%, conforme premissas da Medida Provisória 780.
Oi/ Recuperação II – A Oi confirmou a proposta de realizar aumento de capital. O plano prevê capitalização que pode superar R$ 9 bilhões. O processo terá a entrada de, no mínimo, R$ 6 bilhões em dinheiro novo.
Economia & Política
Maia/ Temer – Conforme levantamento do Estadão, a ameaça de Rodrigo Maia de não colocar mais em pauta medidas provisórias do governo Michel Temer coloca em risco uma série de ações já anunciadas pela equipe econômica que, somadas, teriam um efeito fiscal positivo de R$ 17,3 bilhões em 2018.
Bolsonaro/ FGV – Nenhum especialista da FGV de São Paulo e do Rio aceitou assessorar Jair Bolsonaro após sondagem do deputado, de acordo com Sonia Racy, do Estadão.
Bolsonaro/ Previdência – Comentário de Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos, ao comentar a reforma da Previdência: “Dá pra sair, devagar, dá. Não adianta o pré-candidato aqui dizer que vai fazer. Não vai fazer, a verdade acima de tudo. Pode até agradar os senhores aqui, mas ele vai ter dificuldade um ou dos anos depois ao ver que não fizemos.”
S&P/ Previdência – Depois de alertas feitos por Fitch e Moody’s, a agência de risco Standard & Poor’s declarou que a nota soberana do Brasil pode ser rebaixada caso a reforma da Previdência não aconteça em tempo hábil de “dar algum respiro” ao próximo governo, informa o Estadão.
Huck/ DEM – Segundo o Estadão, a animação do DEM com João Doria evaporou após a última pesquisa Datafolha. Se ele prosseguir em queda nas pesquisas, o partido não topará entrar em conflito com o PSDB e com Geraldo Alckmin. O DEM se concentra agora em Luciano Huck, com quem mantém encontros frequentes.
Meirelles/ PIB – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na quinta-feira (12), em Washington, que o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) potencial do Brasil pode passar a ser de 4%, caso as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas.
Meirelles/ Previdência – Perguntado sobre os impactos de curto prazo da reforma da Previdência, Henrique Meirelles afirmou que a aprovação da pauta é do interesse das diversas facções políticas, “inclusive porque, se não for aprovada agora, ela terá que ser discutida e aprovada no próximo governo. Isso será ruim para quem assumir, porque o primeiro desafio será enfrentar a reforma da Previdência”.
STF/ Decisão – A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quarta-feira (11) que deputados e senadores não podem ser afastados do mandato por meio de medidas cautelares da Corte sem aval do Congresso. A conclusão foi definida com voto decisivo da presidente do STF, Cármen Lúcia. O julgamento foi finalizado em 6 votos a 5.
Aécio/ Senado – Depois de o STF decidir que medidas cautelares impostas a deputados e senadores devem ser submetidas à análise do Congresso, a cúpula do Senado articula para definir o futuro de Aécio Neves em votação secreta, informa o Estadão. A votação no plenário está marcada para terça-feira (17).
Internacional
Trump/ Irã – Donald Trump deve falar hoje sobre o acordo internacional de 2015 que conteve o programa nuclear de Teerã em troca do alívio a sanções econômicas. O presidente dos Estados Unidos pode recuar do acordo e ameaça impor novas sanções contra o Irã.
Economia/ China – A China registrou uma alta acentuada em suas exportações e importações em setembro. As exportações do país cresceram 8,1% em setembro ante igual mês de 2016, enquanto as importações tiveram alta de 18,7% na mesma comparação, acima da projeção de avanço de 15,0% dos analistas.