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Totvs (TOTS3): UBS BB eleva recomendação para compra e espera salto de 31% das ações por dois motivos

11 dez 2024, 16:53 - atualizado em 11 dez 2024, 18:25
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As ações da Totvs operam em forte alta desde a abertura das negociações nesta quarta-feira (11); UBS elevou recomendação para compra (Imagem: REUTERS/Aluisio Alves)

Os investidores de Totvs (TOTS3) tiveram uma boa surpresa nesta quarta-feira (11): o UBS BB elevou a recomendação de neutro para compra das ações da companhia. 

O banco também aumentou o preço-alvo para os papéis de R$ 34 para R$ 38 — o que representa um potencial de valorização de 31,44% sobre o preço de fechamento da última terça-feira (10). 

“Temos maior convicção em um cenário de melhoria de margem, dados nossos estudos sobre receita de nuvem (cloud), inflação e impactos de mix de receita”, escreveram Leonardo Olmos, André Salles e Gustavo Farias em relatório. 

Segundo os analistas, a companhia ainda se “sobrepõe” a um cenário de aversão ao risco, devido à sua receita recorrente, proteção contra inflação e capacidade de conversão de caixa. 

Em reação, as ações figuram entre as maiores altas do Ibovespa desde o início da sessão. TOTS3 terminou o dia com avanço de 7,37%, a R$ 31,04. Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 8,41% (R$ 31,34). Acompanhe o Tempo Real. 

No ano, TOTS3 acumula queda de 6,56%.  



Por que é hora de comprar TOTS3? 

Para o UBS BB, as ações da Totvs (TOTS3) estão “atraentes” por dois motivos: os papéis estão “baratos” ao considerar os múltiplos de caixa e, na visão dos analistas, o ceticismo “injustificado” sobre as margens da companhia. 

“A Totvs oferece uma característica única: o fluxo de caixa livre (FCF) é maior do que o seu lucro líquido. Com exceção da VTEX, essa é uma condição que não encontramos em nenhum concorrente global ou local, mesmo avaliando outros setores ou o Ibovespa como um todo”, dizem os analistas. 

Nas contas do banco, TOTS3 é negociada a um múltiplo de 17x a relação entre o preço e o lucro (P/L) — o que representa um desconto de até 19% na comparação com os níveis históricos da companhia. 

Em relação ao pares globais, os papéis da empresa estão sendo negociados com um desconto de 42% — historicamente, o desconto é de até 28%. 

“Acreditamos que isso precifica em um cenário de contração de margem no futuro, causado por uma preocupação com os potenciais de margem de ambas as unidades de negócios (Gestão e Desempenho Empresarial)”, afirmam os analistas. 

Segundo eles, essas preocupações são “exageradas”. 

O banco espera uma expansão de margem de 550 pontos-base nos próximos cinco anos, de 23,4% em 2023 para 29% em 2028. 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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