Tombo do etanol nas distribuidoras já carrega a trava do combate à covid-19
Como informou a Cosan (CSAN3) nesta terça (16), a respeito da potencial queda do consumo de etanol – e da gasolina – nestes próximos dias de restrições mais rígidas à circulação da população e de funcionamento do comércio, já foi antecipada pelas distribuidoras de combustíveis lotadas no hub de Paulínia (SP).
O hidratado reverteu a alta acumulada nos preços de 2,37% verificada até segunda (era de 3,38% na sexta) e ficou negativo em 0,94%. Recuou 3,23% ontem e 0,97% no primeiro dia útil da semana.
De acordo com os dados do Cepea, o biocombustível foi entregue aos postos a R$ 2,857 o litro, livre de impostos e frete.
A semana, portanto, caminha para consolidar queda dos preços do etanol hidratado na porta da fábrica, ou, no mínimo, estabilização, depois de encerrar o período de 8 a 12 praticamente alinhado à semana anterior: menos 0,04%, em R$ 2,9059.
Era reflexo, também, de que as distribuidoras estavam mais comedidas nos reajustes – com dois pequenos cortes seguidos -, o que já demonstrava que estavam operando mais as vendas de seus estoques.
A Cosan acredita que o diesel não deverá sofrer muito impacto negativo.
Em paralelo, o petróleo está em recuo há quatro sessões em Londres, pela alta de estoques e por temores renovados quanto à pandemia. Às 8h55 (horário de Brasília) perde 0,89%, a US$ 67,79 o litro. Tira potencial de alta da gasolina nas refinarias.