Títulos Prefixados: Saiba se é hora de apimentar seus investimentos em renda fixa

Você já deve ter ouvido falar que os títulos prefixados são um dos investimentos mais arriscados que há na renda fixa, e com mais chances de turbinar a carteira do investidor.

Na maioria das vezes, o sucesso ou a ruina dos títulos prefixados se deve ao momento de entrada e saída, e para isso, a XP Investimentos alerta sobre o olhar atento para a curva futura de juros.

Mesmo que você não tenha muito tempo para ficar acompanhando o mercado financeiro, entender o momento que o Brasil está passando agora pode indicar se hora de “apimentar” ou não seus aportes em renda fixa.

Curva de juros

Quando o ciclo de elevação de juros é forte, mas temporário, ocorre o movimento de inversão na curva de juros (taxas mais curtas ficam mais altas do que as mais longas). Normalmente, se você empresta dinheiro por mais tempo os juros envolvidos são maiores que numa operação curta.

E isso por acontecer também quando o mercado enxerga um período de recessão no futuro, em que as taxas de juros de longo prazo ficam relativamente mais baixas, mas este não é o caso por enquanto, segundo a XP.

Mas o que tudo isso significa para o seu bolso? Simples: que as taxas de títulos prefixados estão cada vez mais atraentes.

Afinal de contas, o cenário atual é de continuidade na alta da taxa Selic e de incertezas relacionadas ao cenário global e local nos próximos anos.

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Eleições 2022, guerra na Ucrânia, inflação galopante e dúvidas sobre o ritmo de crescimento da China, tudo isso vira combustível para premiar quem se arrisca nos títulos prefixados.

“Mas nos leva a preferir prazos mais curtos, buscando reduzir a potencial volatilidade da carteira”, advertem os analistas de renda fixa Pietro Consolaro e Camilla Dolle em relatório enviado a clientes.

No Tesouro Direto, o investidor encontra títulos prefixados com vencimentos em 2025, 2029 e 2033, com taxas de rentabilidade que estão ao redor de 13% ao ano neste início de junho.

Disclaimer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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