Títulos prefixados já saltaram 15% e podem subir mais; curva ainda não precificou juros menores
Os títulos prefixados são o que há de mais arriscado na renda fixa e, consequentemente, reservam maior potencial de ganhos.
Sendo assim, o investidor realmente ganha dinheiro com títulos prefixados quando os juros caem bem abaixo do que está precificado na curva de juros futuros.
E seria esse o momento atual? Segundo a Genial Investimentos, a compra de títulos prefixados faz muito sentido para o investidor mais arrojado.
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“Buscando vencimentos próximos de cinco anos, os prefixados têm premio ainda elevado na inflação implícita, ou seja, os juros se manterão em patamares menores que os projetados nas curvas de juros futuros”, explica André Fialho, analista de renda fixa.
Títulos prefixados sobem 15%
No acumulado dos últimos 12 meses, os títulos prefixados são os que mais entregaram valorização ao investidor de renda fixa.
Portanto, o índice IRFM1+ (títulos prefixados com vencimento acima de um ano) teve lucro de +15,06%. No mesmo período, o CDI avançou +11,02% e o IMA-B5+ (títulos IPCA+ acima de cinco anos) subiu +9,47%.
Consequentemente, o movimento de queda dos juros futuros cresceu entre abril e maio. Os contratos DI (janeiro/2026) afundaram 50 pontos base, recuando de 11,90% para 11,39%.
Segundo Fialho, pela primeira vez em 2023, vemos neste início de maio a inflação implícita para este ano vir abaixo do último dado disponível do Relatório Focus (5,90% ante 6,09%).
“Com o arcabouço fiscal divulgado, os ganhos dos títulos prefixados de vencimento intermediário (até cinco anos), é bem expressivo”, completa.
Recomendação de investimento
Então, a Genial Investimentos recomenda o investimento em CDBs prefixados.
Assim, tem indicação de compra o CDB do BTG Pactual, com taxa prefixada ao redor de 12% ao ano, e vencimento em julho de 2027.
No caso do Tesouro Direto, os títulos públicos prefixados dentro do prazo de vencimento recomendado são o Tesouro Prefixado 2026 e o Tesouro Prefixado 2029.
Logo, esses títulos prefixados já acumulam ganhos na marcação a mercado no ano de +8,2% e +10,4%, respectivamente.