Títulos IPCA nas alturas e PIB: O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana
Na última semana, o mercado repercutiu as medidas fiscais que visam controlar o crescimento das despesas para viabilizar o cumprimento do arcabouço fiscal. No entanto, a reação foi adversa com o Ibovespa marcando 124 mil pontos, juros futuros acima dos 13% e dólar em R$ 6.
Além disso, o IPCA-15 subiu 0,62% em novembro, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número indica uma aceleração em relação à alta de 0,54% apurada em outubro.
Com isso no radar, os juros futuros brasileiros encerraram com forte abertura em todos os vértices da curva. As taxas de juro real tiveram uma alta, com as NTN-Bs (Tesouro IPCA+) se consolidando no patamar de 7,21%, de acordo com a leitura da equipe da XP Investimentos.
Entre os títulos do Tesouro, os papéis fecharam com uma variação mista durante a semana. O destaque de maior variação positiva no período foi a LFT 2028 e 2030, com 0,27%, e a maior variação negativa ficou com NTN-F 2033, com -2,76%.
Enquanto isso, no mercado secundário de crédito privado brasileiro, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana em leve queda. O índice IDEX-DI fechou em 1,82%, contra 1,84% da semana passada.
Os prêmios das debêntures isentas tiveram uma alta, ainda de acordo com a XP. O fluxo médio diário de negociações foi de R$ 1,1 bilhão em debêntures não incentivadas, R$ 941 milhões em debêntures incentivadas, R$ 224 milhões em CRIs e R$ 374 milhões em CRAs.
O que mexe com a renda fixa e o Tesouro Direto nesta semana?
A semana começa com o mercado recebendo as novas projeções do Relatório Focus, além a divulgação do Índice de Confiança Empresarial.