Comprar ou vender?

Esta ação vale a pena (e pode pagar substanciais dividendos), vê XP

05 dez 2024, 15:38 - atualizado em 05 dez 2024, 15:38
dividendos
(Imagem: REUTERS/Stefano Rellandini)

A XP atualizou suas projeções para a TIM (TIMS3) e, agora, prevê crescimento de receita de 5% em 2026 e melhora na margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025 estimada em 50,4%, conforme divulgado em relatório hoje (5).

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Para o ano de 2025, as projeções também são positivas, com um aumento de receita de 5,6% e uma continuidade na diluição do capex, ficando em 16,6%.

A corretora manteve sua recomendação de compra e atualizou seu preço-alvo para 2025, agora em R$ 21 por ação – anteriormente a 24,0 por ação – devido ao custo de capital mais alto.

Segundo a XP, três fatores sustentam a recomendação de compra, sendo eles:

  • ambiente de mercado favorável que permite que a empresa cresça a receita a taxas sustentáveis (um dígito – embora menor do que nos últimos 2 anos),
  • pequena expansão de margens por meio de alavancagem operacional e
  • estrutura de capital saudável e geração de caixa robusta, levando a uma remuneração substancial aos acionistas e a um atraente dividend yield em 2025 de 10,3%.

Para a corretora, a trajetória das ações da TIM tiveram uma boa evolução nos últimos anos, dado principalmente pela consolidação da Oi Móvel, fazendo com que a empresa aumentasse seus preços e diminuísse taxas como a de churn, utilizada para mostrar a quantidade de clientes que cancelam serviço em um determinado período de tempo.

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Com o crescimento da receita, a empresa conseguiu expandir suas margens operacionais ao mesmo tempo que seu capex (investimento) sofreu uma diminuição como o percentual de sua receita, impulsionando também pelo seu espectro adicional – como o 5G e Oi -, levando ao aumento de caixa.

Além disso, a corretora pondera que os resultados da empresa referentes ao terceiro trimestre deste ano, ainda que tenham tido uma leve desaceleração no crescimento da receita – devido ao desempenho mais fraco de serviços como pré pago – continuam tendo as mesmas tendências observadas nos trimestres anteriores.

No terceiro trimestre, a operadora registrou uma alta de 11,2% ano a ano no lucro líquido, para R$ 805 milhões, superando as expectativas de analistas, que esperavam em média, lucro líquido de R$ 777,2 milhões para a companhia nos meses de julho a setembro, segundo dados compilados pela LSEG.

Por outro lado, a corretora aponta que o principal risco está na dinâmica de preços devido à concorrência, como a entrada da NuCel no setor, que tem uma oferta de preços semelhantes, e que embora ainda seja cedo para saber em como as ofertas da empresa podem impactar a TIM, há um certo risco de que ela se diferencie devido a sua experiência de usuário exclusiva e custos de aquisição mais baixos.

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Em outubro, o roxinho anunciou uma parceria com a Claro Brasil para fornecer serviços de telefonia móvel, e terá cobertura de 93% do território nacional, além de conexão 5G de alta performance.

A CEO da sede do banco aqui no Brasil aponta que a telefonia móvel é um “serviço onipresente” na base de clientes do Nubank, e pensando nas “dores” do mercado, o serviço surgiu.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.
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