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Tim (TIMS3): Goldman Sachs reitera recomendação neutra após anúncio de recompra de ações

12 fev 2025, 18:44 - atualizado em 12 fev 2025, 18:44
TIM TIMS3
As ações da Tim encerraram sessão com alta de mais de 2% com anúncio de novo programa de recompra; Goldman Sachs vê como positivo (Imagem: REUTERS/Stefano Rellandini)

O Goldman Sachs reiterou a recomendação neutra para TIM (TIMS3) nesta quarta-feira (12), após a operadora anunciar um novo programa de recompra de ações de até R$ 1 bilhão. 

Mais cedo, a companhia informou que vai recomprar até 67,2 milhões de ações ordinárias no período de 18 meses — com data limite de 13 de agosto de 2026. Em reação, as ações TIMS3 fecharam o dia com alta de 2,19%, a R$ 17,30 — e figuraram como o segundo papel com melhor desempenho no Ibovespa (IBOV). Acompanhe o Tempo Real. 

Para os analistas do banco, o anúncio é positivo para a companhia. “Isso ilustra as perspectivas de geração de caixa, uma vez que os planos de recompra anteriores eram muito pequenos (criados para compensação baseada em ações de funcionários)”, escreveram Vitor Tomita e Milenna Okamura, em relatório. 

Nas contas do banco, a recompra de ações combinada com o guidance (projeção) de dividendos, anunciada no início desta semana, adicionaria um rendimento das ações de cerca de 11% sobre o preço de mercado atual — considerando as recompras até o final de 2025. 

O que fazer com as ações TIMS3? 

Os analistas do Goldman Sachs avaliam que o rendimento relativamente alto de remuneração aos acionistas, juntamente com baixa alavancagem e perspectivas ainda sólidas de fluxo de caixa livre, tendem a limitar o risco de queda das ações, apesar do cenário de incertezas macroeconômicas. 

Mas, segundo eles, os riscos não estão descartados. Os resultados anunciados do quarto trimestre de 2024 e o guidance para 2025 são apontados como fatores de atenção. 

Isso porque o último balanço da companhia mostrou uma desaceleração mais acentuada do que a esperada na receita de serviços móveis.

Já em relação às expectativas para esse ano, os analistas afirmam que a receita estimada pela Tim está ligeiramente abaixo da inflação projetada no período. 

O banco tem recomendação neutra e preço-alvo de R$ 16,50 – o que representa um potencial de desvalorização de 2,5% sobre o preço de fechamento da véspera (11). 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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