TIM avança mais de 2% após registrar alta de 28,7% no lucro do 4º trimestre
Na parte da manhã desta quarta-feira, as ações da operadora de telefonia móvel TIM (TIMP3) operam com forte valorização. A companhia reportou no final da tarde de ontem que encerrou o quarto trimestre de 2019 com um avanço de 28,7% no lucro líquido, para um total de R$ 756 milhões, na comparação com o mesmo período anterior. O total também é 22% superior ao que foi registrado entre julho e setembro do ano passado.
As ações da companhia eram negociadas com alta de 2,62% a R$ 17,25 por volta das 11h52.
Já o Ebitda avançou 8,1% para R$ 1,9 bilhão, com a receita líquida expandindo de forma menos expressiva no período, de 2,9% para R$ 4,58 bilhões A tele teve uma evolução de 2,1 ponto percentual na margem de Ebitda , entre o fim do ano retrasado e o último trimestre de 2019, passando de 40,8% para 42,9%. O desempenho é ainda melhor, quando se compara com a margem de 39,6% do terceiro trimestre.
A base de clientes caiu em cerca 1,5 milhão em 12 meses, o que representa um recuo de 2,6% na comparação anual. Desta forma, a TIM fechou dezembro com 54,447 milhões de usuários.
A companhia explica que as perdas ocorreram na base de clientes pré-pagos, que encolheu 7,6% no período, chegando a 32,9 milhões de pessoas. O movimento foi compensado pelo acréscimo de 6,1% de clientes pós-pagos, que somavam 21,4 milhões em dezembro.
Para o BTG Pactual (BPAC11), apesar de os resultados operacionais permanecerem sólidos, a maioria das melhorias dos ganhos de eficiência já foram incorporadas. A maior parte da vantagem adicional viria de uma possível transação de fusão envolvendo os negócios móveis da Oi (OIBR3).
Os analistas entendem que as sinergias podem ser consideráveis, acreditando que o valor presente líquido das sinergias de OPEX/Capex poderia somar R$ 13 bilhões (assumindo que a TIM tem permissão para manter cerca 70% da operação), ou R$ 5,5 por ação.