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Tim agora dá razão para comprar suas ações, afirma Citi

13 fev 2017, 16:52 - atualizado em 05 nov 2017, 14:07

A Tim (TIMP3) agora dá motivos para a compra das suas ações, avalia o Citi em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira. O analista Lucio Aldworth elevou a recomendação de investimento nos papéis para compra e estimou um preço-alvo de R$ 11,50. O retorno potencial total, somado os dividendos, é de aproximadamente 22%.

Aldworth lembra que a empresa vivia com expectativas intermitentes de que ela seria um potencial alvo para uma fusão ou aquisição. Além disso, as receitas encolheram, enquanto as margens continuaram melhorando. A geração de caixa também encolheu. Por último, o plano de investimentos ambicioso garantiu a geração de fluxo de caixa.

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“Agora, entretanto, isto tudo parece estar mudando – as receitas parecem posicionadas para entregar crescimento, assim como o Ebitda [Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização], que juntamente com cortes nos investimentos devem gerar saudáveis fluxos de caixa para frente”, analisa o Citi.

Ações e dividendos

O analista acredita que as ações podem negociar a múltiplos ainda mais altos, mesmo com a expressiva alta desde o início do ano (20%). “Projetamos que ela produzirá fluxos de caixa operacionais a 10% da receita em 2017, versus uma média de apenas 4% desde 2010”, ressalta o banco.

Sobre os dividendos, Aldworth ressalta que a Tim irá gerir cerca de R$ 1 bilhão em caixa em 2017. “Com quase nada de dívida líquida (0,2x Ebitda), a Tim poderia confortavelmente distribuir todo o seu lucro indo adiante (vs 59% de payout ratio na média desde 2014). Isto sugeriria um dividend yield de 3,5% para 2017”, indica.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.