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The Money Office: Vale a pena correr o risco de ter ações em 2022? Parece que sim…

16 dez 2021, 14:00 - atualizado em 16 dez 2021, 14:00
Risco
A resposta, quando olhamos para o “prêmio de risco” de ter ações, para ser positiva (Imagem: Unsplash)

Parece ser indiscutível, sob vários aspectos de valor, que o Ibovespa (IBOV) está barato na comparação com o seu próprio histórico e também considerando a expectativa de lucros para as empresas em 2022.

Mas vale a pena correr o risco de operar a renda variável, justamente em um ano eleitoral e em meio à uma pandemia ainda cheia de variantes e incertezas?

“O prêmio para manter ações, medido como o inverso do P/L menos as taxas de juros reais de 10 anos, aumentou para 4,6%, mais de um desvio padrão acima da média e um dos níveis mais altos do passado recente”, aponta o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (16).

Rendimento de lucros (P/L menos taxas de juros de 10 anos)

(Fonte: BC, Economatica e BTG Pactual)

Ou seja a resposta, quando olhamos para o “prêmio de risco” de ter ações, para ser positiva.

“Portanto, embora 2022 seja inegavelmente um ano mais volátil, dados os níveis de avaliação atuais, vemos espaço para as ações brasileiras terem um bom desempenho. Preferimos setores que tendem a ter um desempenho relativamente bom em um cenário de inflação e taxas mais altas, empresas de consumo que atendem a pessoas de alta renda, ações que ganham com a alta dos preços globais de energia e players positivamente impactados por um dólar mais forte em relação ao real”, explicam os analistas Carlos E. Sequeira e Osni Carfi.

Gustavo Kahil é fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.

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