Coronavírus

The Money Office: Ômicron não afeta PIB do Brasil, avalia UBS

27 jan 2022, 13:28 - atualizado em 27 jan 2022, 13:32
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O Brasil está entre os principais aderentes à vacinação, e seu programa de vacinação está muito em linha com a expectativa, explica o UBS (Imagem: Agência Brasil/ Marcelo Camargo)

Apesar do aumento do número de casos da variante ômicron do coronavírus, o PIB do Brasil não será afetado por conta disso em 2022, avalia o UBS em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (27) e obtido pelo Money Times.

Conforme apontam os economistas Alexandre de Azara e Fabio Ramos, o Brasil está entre os principais aderentes à vacinação, e seu programa de vacinação está muito em linha com a expectativa.

Eles sugerem que, observando os picos de outros países e usando um modelo do Institute for Health Metrics and Evaluation, o ponto mais alto da crise será em meados de fevereiro no Brasil.

Análises de outros países, com o mesmo modelo, implicam em uma média semanal de óbitos de cerca de 25% do pico anterior em abril de 2021.

Além disso, um índice de restrição de mobilidade do UBS revela que a economia brasileira aprendeu a lidar com a covid ao passar do tempo.

“No início, havia fortes restrições de mobilidade e um impacto significativo no PIB. Ainda assim, olhando para outros países como exemplo, o Brasil provavelmente não terá um impacto significativo no PIB e, embora a Omicron esteja atualmente no pico, que esperamos aumentar ainda mais, não esperamos um impacto significativo na mobilidade. Assim, não estamos alterando nossa projeção de PIB”, concluem Azara e Ramos.

Gustavo Kahil é fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.