The Money Office: Não invista nos EUA ou no Brasil antes de olhar esta tabela: depois invista nos dois
“Não existe almoço grátis”. A expressão atribuída ao economista Milton Friedman é costumeiramente utilizada para desestimular aqueles que buscam o lucro sem esforço, o que também vale para o mercado financeiro.
Mas há quem discorde de tal expressão. O time de análise do escritório de investimentos do UBS argumenta que a “diversificação é o único almoço grátis nos investimentos”. E o que eles querem dizer aqui é sobre uma estratégia de alocação internacional de ativos.
“A superalocação em um único mercado de ações expõe você a um risco maior”, aponta o líder da equipe do UBS Daniel J. Scansaroli.
Crescimento cumulativo de mercados de ações selecionados | ||||
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Região | Índice | 1997-2007 | 2008-2021 | 1999-2021 |
EUA | S&P 500 | 38% | 333% | 498% |
Internacional | MSCI EAFE | 91% | 53% | 192% |
Mercados Emergentes | MSCE EM | 408% | 38% | 600% |
O banco analisou os retornos dos mercados de 42 países desde 1998 e encontrou que os retornos dos EUA ficaram no meio da amostra. Neste período de 23 anos, 20 países superaram os EUA, com um desempenho médio de 221% (aproximadamente 5,2% ao ano).
“Quando você adicionar ao seu portfólio ou reequilibrar sua alocação de ativos, recomendamos que você aproveite a oportunidade para trazer a alocação de ações internacionais para um peso de pelo menos 40%, de acordo com sua participação no mercado de ações global”, sugere Scansaroli.
Vale a pena olhar para como os mercados de ações estão hoje em vários países. Os EUA, por exemplo, estão no pico. O Brasil e a Rússia, por sua vez, aparecem como oportunidades.
Índices atuais de preço em relação ao valor contábil em mercados de ações regionais selecionados, em relação à faixa dos múltiplos de cada mercado nos últimos 15 anos