Tesouro Selic perde espaço para Tesouro IPCA+ na carteira de renda fixa do Itaú BBA
O Itaú BBA realizou mudanças em sua carteira de renda fixa composta por títulos públicos do Tesouro Direto, captando o movimento das taxas de rentabilidade ao longo de novembro. O Tesouro Selic acabou perdendo terreno para os títulos indexados à inflação.
Os papéis que garantem ganhos reais acima da inflação (conhecidos como Tesouro IPCA+), além de protegerem o poder de compra do investidor ao longo do tempo, voltaram a oferecer taxas de rentabilidade acima de 6% ao ano nos últimos dias.
Com a oportunidade de travar juros reais atrativos, o analista de renda fixa do Itaú BBA Lucas Queiroz aumentou de 15% para 20% o peso do Tesouro IPCA+ 2026, e de 10% para 15% a alocação do Tesouro IPCA+ 2035 na carteira recomendada.
“Com o fim das eleições por aqui, os investidores buscam pistas sobre a diretriz de política econômica que vigorará ao longo dos próximos ano. No curto prazo, o mercado seguirá volátil. Alocações neste momento devem ser pensadas com horizonte de médio e longo prazo”, indica Queiroz.
Ciente das incertezas do cenário, a gestora manteve elevada a alocação em títulos pós-fixados (Tesouro Selic 2025) desde a criação da Carteira Tesouro Direto; agora, com um ajuste, de 60% para 50%.
“As expectativas implícitas nos títulos públicos são as de que os prefixados se mantenham próximos de 12% e 13% ao ano em horizontes longos e de que a taxa real de juros siga acima de 6% ao ano”, afirma o analista em relatório a clientes.
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