Internacional

Tesouro dos EUA defenderá estímulos e participação da China em alívio da dívida em reunião do FMI

09 out 2020, 14:51 - atualizado em 09 out 2020, 14:51
A China é o maior credor bilateral aqui. Portanto, o que precisamos ver dos credores bilaterais oficiais é transparência (Imagem: REUTERS/Yuri Gripas)

O Tesouro norte-americano vai pressionar os países a manterem o estímulo em resposta ao coronavírus durante as reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial na semana que vem e apelará à China para que participe plenamente do alívio da dívida aos países pobres, disse uma autoridade sênior do Tesouro.

Em uma entrevista por vídeo gravada na terça-feira e publicada nesta sexta, o subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, Brent McIntosh, disse que uma forte recuperação econômica da pandemia de Covid-19 dependerá do apoio contínuo das políticas monetárias.

“Não podemos declarar vitória neste momento, precisamos continuar pressionando por medidas de resposta”, disse McIntosh a Mark Sobel, presidente norte-americano do Conselho de Instituições Financeiras e Monetárias, um instituto de pesquisa com sede em Londres. “Portanto, acho que nossa primeira mensagem nas reuniões será de que os países precisam não retirar o apoio prematuramente.”

McIntosh disse na entrevista de terça-feira que espera que o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, possam chegar a um acordo sobre um novo pacote de ajuda em resposta ao coronavírus.

No mesmo dia, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou que seu governo estava se retirando das negociações, mas as discussões já foram retomadas.

McIntosh disse que pedirá às autoridades chinesas um “cumprimento total, fiel e transparente” do congelamento por parte do G20 do pagamento da dívida bilateral oficial dos países mais pobres do mundo, medida implementada no início deste ano.

“A China é o maior credor bilateral aqui. Portanto, o que precisamos ver dos credores bilaterais oficiais é transparência, não impondo acordos de sigilo, não usando financiamento colateralizado.”

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reuters@moneytimes.com.br
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