Tesouro Direto

Tesouro Direto: título prefixado longo volta a render mais que papel curto no pós-Copom

03 fev 2022, 12:08 - atualizado em 03 fev 2022, 12:14
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Título prefixado com vencimento em 2031 voltar a render mais que papel com vencimento em 2024 (Imagem: Pixabay/ 3D Animation Company)

Os títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto com vencimentos mais longos voltaram a bater a rentabilidade dos papéis de duração mais curta.

Pode até parecer óbvio que os títulos com data de vencimento mais esticada paguem mais ao investidor, mas não era o que vinha ocorrendo na marcação a mercado antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano nesta quarta (2), confirmando as apostas do mercado.

Todavia, o Banco Central sinalizou que deve desacelerar o ritmo de alta da taxa básica de juros nas próximas reuniões, o que mexe sensivelmente com a curva de juros e os rendimentos dos investimentos na renda fixa.

Por volta do meio dia, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,10% ao ano. O papel era negociado a R$ 31,13 cada no valor mínimo.

Já o título com vencimento em 2031 voltou a pagar mais ao investidor, com juros de  11,12% ao ano. O valor mínimo era cotado a R$ 38,06.

No cenário de alta dos juros no Brasil, os títulos do Tesouro Selic são os mais indicados pelos especialistas como principais beneficiados pela subida da taxa Selic.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio dia desta quinta-feira (3):

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.