Tesouro Direto: título prefixado longo volta a render mais que papel curto no pós-Copom
Os títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto com vencimentos mais longos voltaram a bater a rentabilidade dos papéis de duração mais curta.
Pode até parecer óbvio que os títulos com data de vencimento mais esticada paguem mais ao investidor, mas não era o que vinha ocorrendo na marcação a mercado antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
O Copom elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano nesta quarta (2), confirmando as apostas do mercado.
Todavia, o Banco Central sinalizou que deve desacelerar o ritmo de alta da taxa básica de juros nas próximas reuniões, o que mexe sensivelmente com a curva de juros e os rendimentos dos investimentos na renda fixa.
Por volta do meio dia, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,10% ao ano. O papel era negociado a R$ 31,13 cada no valor mínimo.
Já o título com vencimento em 2031 voltou a pagar mais ao investidor, com juros de 11,12% ao ano. O valor mínimo era cotado a R$ 38,06.
No cenário de alta dos juros no Brasil, os títulos do Tesouro Selic são os mais indicados pelos especialistas como principais beneficiados pela subida da taxa Selic.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio dia desta quinta-feira (3):
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.