Tesouro Direto: taxas dos prefixados e IPCA+ caem; Tesouro Selic é a indicação
Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto operam em ligeira queda na marcação a mercado desta terça-feira (8), mantendo os títulos pós-fixados (o Tesouro Selic) como a melhor indicação de compra no cenário de alta da taxa básica de juros.
Os títulos de renda fixa sofrem precificação do tom mais duro contra a inflação na ata do Copom.
Ou seja, emprestar dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais longos está mais arriscado, com a expectativa que o IPCA desacelere, afetando os rendimentos dos títulos de inflação e prefixados.
Por volta das 11h40, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,27% ao ano, ante 11,28% no último fechamento. O papel era negociado a R$ 31,05 cada no valor mínimo.
Já o título com vencimento em 2031 pagava 11,38%, ante 11,43% no fechamento de segunda (7). O papel era negociado a R$ 37,58 cada no valor mínimo.
Os títulos IPCA+, que pagam juros reais ao investidor acima da inflação, com vencimentos em 2040 e 2055 rendiam 5,53% e 5,54%, respectivamente.
Os papéis do Tesouro Selic com vencimentos em 2024 e 2027 eram negociados a R$ 113,25 e R$ 112,23 cada na cota mínima, respectivamente.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 11h40 desta terça-feira (8):
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido