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Tesouro Direto: taxas de prefixados sobem até 11,64% ao ano; IPCA+ volta a pagar acima de 5% ao ano

30 mar 2022, 11:41 - atualizado em 30 mar 2022, 11:46
Tesouro Direto
Mercado de renda fixa começa a precificar que a taxa básica de juros da economia pode romper o teto esperado pelo BC (Imagem: Shutterstock)

Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto voltaram a pagar taxas mais atrativas aos investidores na marcação a mercado  desta quarta-feira (30), desde que o Banco Central (BC) reafirmou que o teto para a taxa Selic está pautada em 12,75% ao ano.

No pano de fundo, o mercado de renda fixa começa a precificar que a taxa básica de juros da economia pode romper o teto esperado pelo BC, após o IGP-M em março ter superado as expectativas dos economistas.

O índice avançou 1,74% no mês, superando a expectativa em pesquisa da Reuters com analistas vendo avanço de 1,37%, depois de o indicador ter subido 1,83% em fevereiro.

Por volta do meio-dia, os títulos prefixados com vencimento em 2033 pagavam 11,64% ao ano, com cada cota mínima negociada a R$ 37,20.

Já título atrelado à inflação (Tesouro IPCA+) com vencimento em 2026 rendia juros reais de 5,07%, com cada cota mínima vendida a R$ 31,21.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio-dia desta quarta-feira (30):

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Marcação a mercado no Tesouro Direto

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

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