Tesouro Direto: taxas de prefixados caem nesta segunda, com ata do Copom no radar
Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto passaram a ceder na marcação a mercado desta tarde de segunda-feira (7).
Os títulos públicos chegaram até abrir o dia em leve alta, repercutindo o IGP-DI em janeiro acima do esperado.
Contudo, a curva futura de juros mais longo está bastante sensível à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve confirmar ao mercado o movimento de desaceleração da subida da taxa Selic, instrumento usado para conter a inflação.
Na prática, o investidor que empresta dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais longos encontra maiores chances de ter rendimentos menores, com a expectativa de juros futuros menores.
A indicação de continuidade do aperto monetário além de março é clara, na avaliação da MCM Consultores.
“Parece fazer parte relevante da estratégia do Copom de fazer com que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista e de perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, afirma.
Por volta das 14h30, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,18% ao ano, ante 11,28% no último fechamento. O papel era negociado a R$ 31,10 cada no valor mínimo.
Já o título com vencimento em 2031 pagava 11,36%, ante 11,43% no fechamento de sexta (4). O papel era negociado a R$ 37,60 cada no valor mínimo.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h30 desta segunda-feira (7):
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.