Renda Fixa

Tesouro Direto: Santander indica papéis para quem quer calma ou adrenalina

09 jan 2020, 15:59 - atualizado em 09 jan 2020, 16:45
Good Omens
Tranquilos ou endiabrados: Tesouro Direto atende a ambos (Imagem: Divulgação/Amazon Prime Videos)

Há uma impressão geral de que a renda fixa e a renda variável seriam tão antagônicas, quanto o Céu e o Inferno retratados em séries como Good Omens, um dos recentes sucessos da Amazon Prime Video.  A primeira seria para quem quer sossego, como o anjo Aziraphale, vivido pelo ator Michael Sheen. A adrenalina ficaria para o mercado de ações e só os fortes de coração o encarariam, como o bem-humorado demônio Crowley (David Tennant).

Mas os títulos públicos também podem atrair quem gosta de riscos. É o que indica o Santander em seu último relatório de recomendações do Tesouro Direto.

Segundo o banco, quem é mais conservador deve optar pelo Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035. Sim, é um papel de longo prazo, com vencimento daqui 15 anos. Mas o Santander se justifica, afirmando que “em meio à possibilidade real de juros baixos por mais tempo no Brasil, ainda preferimos exposição ao Tesouro Direto por meio dos títulos indexados à inflação.

Parece paranoia, após um ano em que a inflação ficou abaixo do centro da meta do Banco Central, mas Renato Chanes, o analista que assina do relatório do Santander, observa que “em um cenário de stress, como observado recentemente, o real provavelmente se depreciará além dos atuais níveis, contribuindo com a deterioração das expectativas futuras para a inflação.”

Entre todos os títulos públicos atrelados à inflação, o IPCA 2035 “oferece a melhor relação risco x retorno atualmente”, segundo o banco.

O Santander indica também opções para os mais ousados. “Para aqueles que busquem maiores retornos, assumindo riscos possivelmente maiores, não nos opomos a estratégias de alongamento dos prazos dos títulos indexados à inflação (vencimentos em 2045 e 2050 disponíveis para a compra no Tesouro Direto).”

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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