Tesouro Direto: Saiba quais títulos comprar agora
O investidor que desejar se posicionar agora no Tesouro Direto deve considerar um cenário de contínuo corte de projeções para a economia e de expectativa para a finalização da reforma da Previdência, avalia a Bradesco Corretora em um relatório enviado a clientes.
“A volatilidade dos títulos públicos nos próximos meses continuará atrelada majoritariamente ao prazo de aprovação da reforma no legislativo e o nível de ‘desidratação’ a qual será submetida”, aponta o time de analistas de renda fixa formado por Altair Maurílio Pereira, Caio Lombardi e André Sonnervig.
Esta instabilidade esperada, contudo, deve ser reduzida devido ao recesso legislativo.
Além disso, os juros futuros americanos exercem a sua influência, estando nos menores níveis desde 2016, em manter as taxas dos títulos públicos no Brasil em níveis mais baixos.
O que comprar?
A principal recomendação do banco é a alocação de 80% dos recursos em títulos indexados à inflação com vencimento em 2024 (o mais curto disponível para compra). “Assim o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda obtém um juro real próximo a 2,8%.
Já os demais 20% podem ser alocados em Tesouro Selic, indica a corretora. Os analistas lembram que a sugestão é a de manter os títulos até o vencimento.