Tesouro Direto: rendimentos dos títulos prefixados batem mínimas do ano
A maioria dos títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto pagavam o menor rendimento no ano na marcação a mercado desta segunda-feira (4). Emprestar dinheiro para o governo na forma prefixada e receber juros por isso está mais menos atrativo neste momento.
Por volta do meio-dia, os títulos prefixados com vencimento em 2029 pagavam 11,24% ao ano, com cada cota mínima negociada a R$ 34,22. Em fevereiro, o mesmo título estreou no Tesouro Direto com rendimento de 11,48% ao ano.
No caso do título prefixado com juros semestrais e vencimento em 2033 também houve perda no rendimento pago ao investidor, considerando sua cotação de estreia e a taxa de juros paga hoje no Tesouro Direto.
Em fevereiro, o título prefixado com vencimento em 2033 rendia 11,59% ao ano e na marcação de hoje sua taxa era negociada a 11,36% ao ano e cota mínima a R$ 37,86 cada.
Apesar de indicadores de inflação continuarem elevados, caso do IPC-Fipe que acelerou a alta a 1,28% em março, de 0,90% no mês anterior, o mercado está sem o esteio fornecido pelo relatório Focus.
Até então, o boletim Focus era divulgado todas as segundas-feiras pela manhã, trazendo consenso de previsões do mercado para a taxa Selic, inflação e PIB do Brasil. Entretanto, a greve de servidores do Banco Central tem afetado a publicação de dados econômicos.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio-dia desta segunda-feira (4):
Marcação a mercado no Tesouro Direto
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.