Tesouro Direto: O que comprar para os próximos 30 dias
A equipe de estratégia do Bradesco BBI continua a recomendar dois papéis para uma exposição ao Tesouro Direto nos próximos 30 dias. O time composto por Altair Maurílio, Caio Lombardi e André Sonnervig entende que o momento ainda é de cautela, apesar da melhora das expectativas, e continua a indicar uma posição conservadora.
Tesouro Direto ou fundo DI? Em busca das menores taxas
“No ambiente externo, a possível desaceleração da economia global, bem como a expectativa com a relação a tendência dos juros dos Estados Unidos continuam sendo os principais fatores impactando a curva de juros, principalmente os vencimentos longos”, aponta o relatório distribuído para clientes nesta semana.
O time de analistas do banco ressalta que o desempenho dos títulos públicos neste ano estará atrelada principalmente ao cenário fiscal, principalmente em relação aos títulos prefixados.
“Neste contexto, para o portfólio deste mês, dada uma possível maior volatilidade esperada no médio prazo, continuamos mantendo uma carteira mais conservadora”, apontam.
O que comprar?
Com isso, o Bradesco BBI sugere 50% em títulos indexados à inflação com vencimento em 2024, que é o mais curto disponível para investimento. “Assim o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda obtém um juro real atrativo”, pontua a análise.
Os demais 50% podem ser alocados em Tesouro Selic, que é um papel indexado à variação da Selic, não possuindo risco de taxa de juros. “Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisa”, conclui o documento.
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