Tesouro Direto: taxas de títulos públicos caem nesta sexta; prefixados rendem até 12,29% ao ano
As taxas pagas pelos títulos púbicos de renda fixa passaram a ceder nesta sexta-feira (18) no Tesouro Direto, à medida que a volatilidade do petróleo no mercado internacional mexe com a expectativa de inflação.
Por volta das 13h45, os títulos prefixados estavam entre os que mais pressionados na marcação a mercado. O título com vencimento em 2025 pagava ao investidor 12,24% ao ano, com cada cota a R$ 36,26.
Já o título prefixado com vencimento em 2033 rendia 12,29% ao ano, negociado a R$ 35,70 cada. Na véspera (17), o mesmo título chegou a pagar 12,52% a0 ano.
Os títulos prefixados pagam prêmio sobre a taxa Selic que hoje está em 11,75% ao ano, após a mais recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).
Risco dos títulos prefixados
O grande risco dos prefixados é a marcação a mercado.
“Toda vez que o investidor compra um Tesouro Prefixado, a rentabilidade fica travada naquilo que foi pactuado junto com o Tesouro Direto. Caso a taxa básica de juros suba, o preço do título cai. E quando a taxa de juros cai, o preço do título sobe”, explica Rob Correa, analista de investimentos CNPI.
Logo, o investidor que comprar Tesouro Prefixado hoje e enfrentar mais aumentos na taxa Selic, vai observar seus títulos caindo de preço, impactando negativamente sua rentabilidade.
Parte do mercado financeiro já projeta que o ciclo de alta da Selic vai parar em 13,5% ao ano, patamar em que se espera ser suficiente para conter a resistente inflação brasileira.
Segundo economista ouvido pelo Money Times, a piora expressiva dos balanços de riscos para inflação pode influenciar os novos rumos da política monetária.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h desta sexta-feira (18):
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