Tesouro Direto: taxas de títulos púbicos voltam a subir com peso do petróleo na inflação
Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto operavam em ligeira alta na marcação a mercado desta quinta-feira (24), com a repercussão do mercado de renda fixa sobre impacto da alta do petróleo na inflação brasileira.
Por volta do meio-dia, o título prefixado com vencimento em 2025 pagava ao investidor 12,09% ao ano, com cada cota mínima a R$ 36,46.
O preço da gasolina deve ser mais sensível às variações do petróleo em 2022, gerando maior influência sobre a inflação, avaliou o Banco Central nesta quinta-feira, ressaltando também que a probabilidade de o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) romper o teto da meta neste ano é de até 97%.
O BC ressaltou que apesar de haver outros fatores que afetam o valor da gasolina (como o preço do etanol), a elevação do petróleo foi tão expressiva no período que tende a dominar os demais efeitos.
Com a expectativa de uma inflação mais persistente no Brasil, o mercado entende que a taxa básica de juros deve exceder o patamar de 12,75% ao ano estipulado pelo BC.
Na prática, isso significa que os títulos públicos de renda fixa estão valendo mais à pena, remunerando o investidor com taxas mais atrativas e com a garantia de rentabilidade que os ativos de renda variável não têm.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio-dia desta quinta-feira (24):
Marcação a mercado no Tesouro Direto
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.