Renda Fixa

Tesouro Direto: taxas de títulos de inflação têm leve recuo nesta véspera de Copom

15 mar 2022, 11:22 - atualizado em 15 mar 2022, 11:23
Tesouro Direto
Títulos públicos negociados no Tesouro Direto sentem especulação do mercado em relação ao tamanho da alta da Selic pelo Copom na quarta-feira (Imagem: Shuttertstock)

Os títulos de inflação, conhecidos como Tesouro IPCA+, operam em leve queda nesta terça-feira (15), na marcação a mercado no Tesouro Direto, à medida que o mercado tenta antecipar o tamanho da elevação da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), como estratégia para conter a inflação.

Na véspera, os títulos públicos de inflação chegaram a se aproximar de juros reais de 6% ao ano.

Neste momento, os títulos com vencimentos em 2040 e 2055 rendiam 5,83% e 5,85%, respectivamente, abaixo dos últimos valores de fechamento (5,91% e 5,93%).

Ainda assim, os títulos do Tesouro IPCA+ seguem como os preferidos dos especialistas para ganhar na renda fixa, com projeções indicando que o IPCA atinja 7% e a Selic 13% em 2022.

Nesta semana, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o novo patamar da taxa Selic, com o esperado aumento de 1 ponto percentual, confere ainda mais volatilidade aos títulos públicos de renda fixa negociados no Tesouro Direto.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 09h30 desta terça-feira (15):

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

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