Tesouro Direto: negociações chegam a ser suspensas nesta sexta; taxas despencam
As negociações dos títulos públicos no Tesouro Direto chegaram a ser suspensas por volta das 11h nesta sexta-feira (25), movimento recorrente quando as taxas oscilam bastante na marcação a mercado.
Naquele momento, apenas os títulos pós-fixados, o Tesouro Selic, podiam ser comprados ou vendidos pelos investidores.
Após uma hora da suspensão, todos os títulos públicos voltaram ao mercado, incluindo os papéis prefixados e os títulos atrelados à inflação, conhecidos como Tesouro IPCA+.
Na volta do mercado, os investidores se depararam com taxas bem menores pagas pelos títulos de renda fixa, que acompanharam o movimento de queda dos contratos futuros de juros, que reagiram à divulgação do IPCA-15 em março.
Na renda variável, o alívio na curva de juros favoreceu o apetite por ativos de risco, permitindo o Ibovespa (IBOV) operar em terreno positivo durante o pregão.
Por volta das 14h30, os títulos prefixados com vencimento em 2025 pagavam 11,54% ao ano, prêmio menor que o rendimento da taxa Selic, que está em 11,75% ao ano.
Já o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2026 rendia ao investidor menos de 5% ao ano acima da inflação, pagando juros reais de 4,96% ao ano.
Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h30 desta sexta-feira (25):
Marcação a mercado no Tesouro Direto
Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.
Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.