Tesouro Direto favorito de analistas se dá mal no curto prazo; hora de trocar na renda fixa?
Os títulos públicos mais improváveis do Tesouro Direto entregam ganhos acima de 1% ao mês no bolso dos investidores no curto prazo. Contudo, a parcela da renda fixa favorita dos analistas acabou caindo quase 2% em agosto. Portanto, é hora de ficar mais alocado em Tesouro Selic em setembro?
Embora o Tesouro IPCA+ 2035 tenha tido prejuízo de 1,85% na marcação a mercado, esse título público é a principal aposta do Santander para setembro. Afinal, a estratégia do investimento é entregue ao longo de vários meses.
Dessa maneira, é que o investidor observa que o Tesouro IPCA+ 2035 já está entregando mais que o Tesouro Selic 2025, mesmo podendo registrar um mês ou outro de prejuízo.
Conforme o Tesouro Direto, ambos títulos de renda fixa acumulam valorização de 15,50% e 8,96% no ano, respectivamente.
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Por que investir no Tesouro IPCA+ 2035?
Ao longo dos próximos meses, o Tesouro IPCA+ 2035 têm condições destravar mais ganhos com marcação a mercado. Mas também deve proteger o poder de compra do investidor, em caso da inflação sair dos trilhos no Brasil.
“O investimento tático no prazo de vencimento em 2035 é benéfico tanto do movimento de queda dos juros reais com o avançar das reformas em Brasília, como também garante proteção caso o dólar volte a valorizar contra o real“, afirmam os analistas Ricardo Peretti e Alice Corrêa, em relatório publicado em setembro.
Portanto, o cenário base do banco é que os juros reais pagos pelo Tesouro IPCA+ 2035 (ao redor de 5,40% ao ano) caiam, devido às promessas de responsabilidade fiscal em 2023e 2024.