Tesouro Direto altera vencimento dos títulos públicos; o que muda para o investidor?
O Tesouro Direto passou a disponibilizar novos títulos na segunda-feira (5). Até então, o site apresentava opções com vencimentos mais curtos entre os produtos ofertados, alterando tanto os pós-fixados quanto os prefixados e IPCA+.
Portanto, saem Tesouro Selic 2026, Tesouro Prefixado 2026 e Tesouro Prefixado 2029 e Tesouro IPCA+ 2032 (com juros semestrais) para dar lugar ao Tesouro Selic 2027, Tesouro Prefixado 2027, Tesouro Prefixado 2031 e Tesouro IPCA+ 2035 (com juros semestrais). Além disso, ainda foi adicionado o Tesouro Educa+ 2042.
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O que muda com os títulos?
A mudança traz com ela não só novas datas de vencimento dos títulos, como também uma rentabilidade diferente. Esse é um processo padrão da plataforma para reajustar as ofertas para prazos mais longos no começo do ano. Isso evita alíquotas mais altas de Imposto Renda que são regressivas.
Para os investidores que possuíam os títulos que não são mais vendidos, as analistas de renda fixa da XP avisam que não há motivos para preocupação. Os títulos poderão ser resgatados normalmente, em caso de necessidade.
“No Tesouro Direto, caso o investidor precise resgatar antes do vencimento, quem compra é o próprio Tesouro, sem precisar se preocupar com a liquidez”, explica a publicação.
As profissionais ainda lembram que vender títulos antes do vencimento deixa o investidor sujeito às condições de mercado daquele momento.
Já para comprar os novos títulos, não há segredos. É possível comprar por meio da plataforma ou no mercado secundário.