Terra Santa Propriedades Agrícolas lucra R$ 18,3 milhões no 1° semestre
A Terra Santa Propriedades Agrícolas (LAND3), primeira empresa listada na Bolsa brasileira om foco exclusivamente imobiliário rural e cujas ações estrearam na B3 no último dia 02 de agosto, registrou prejuízo líquido de R$ 5,1 milhões durante o segundo trimestre e lucro líquido de R$ 18,3 milhões no acumulado dos seis primeiros meses de 2021.
A Terra Santa Propriedades Agrícolas surgiu a partir da Santa Agro (TESA3), empresa que teve suas operações vendidas para a SLC Agrícola (SLCE3).
O resultado de R$ 18,3 milhões no semestre é proveniente de uma receita de R$ 41,1 milhões da venda do resultado parceria agrícola da safra 2020/21 com a Terra Santa Agro (25,9 mil toneladas de soja ao preço de R$ 1.500 por tonelada e 3 mil toneladas de milho ao preço de R$ 752 por tonelada).
Também entram na conta despesas operacionais, que neste trimestre, foram elevadas em detrimento de valores não recorrentes referentes à reorganização societária da Terra Santa Propriedades Agrícolas.
No trimestre, o Ebitida (lucro antes de impostos, amortização e depreciação) ajustado teve saldo negativo de R$ 664 mil.
A receita líquida foi de R$ 2,9 milhões no período, contra R$ 1,9 milhão verificado um ano antes.
A Terra Santa Propriedades Agrícolas tem como principal negócio a gestão de um portfólio de fazendas arrendadas para a produção agrícola.
Atualmente, a empresa conta com sete fazendas localizadas no Estado do Mato Grosso que somam 39,2 mil hectares arrendados, dos quais 39,1 mil hectares têm como arrendatária a SLC Agrícola pelos próximos 20 anos.