Terra Santa Agro reporta fim de colheita 19/20; produtividade do milho cai
A Terra Santa Agro (TESA3), uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, reportou nesta quarta-feira que a colheita do milho segunda safra 2019/20 foi encerrada com produtividade média de 102,5 sacas por hectares, o que representa uma queda de 7,66% ante o ciclo anterior.
Segundo comunicado ao mercado, a produtividade final do milho foi impactada negativamente pelos altos índices de chuvas acumulados até o 25º dia após a emergência da planta, o que prejudicou a eficiência da adubação nitrogenada aplicada em cobertura, e pelos altos índices pluviométricos ocorridos na fase de pendoamento do milho.
A área plantada de milho na safra 2019/20 foi de 25,5 mil hectares, 9,7% inferior à safra 2018/19, uma vez que a companhia tem ampliado o cultivo do algodão, após a colheita da soja.
No caso do algodão, a colheita foi finalizada em 22 de agosto, com produtividade parcial de 293 arrobas/hectare contra produtividade final de 288 arrobas na safra anterior.
A produtividade final só será contabilizada quando o processo de beneficiamento do algodão for encerrado, explicou a empresa.
Até o dia 25 de agosto, a companhia já havia beneficiado 78.532 fardos da safra 2019/20, ou seja, 23% da produção total estimada, com a maior parte passível de obter prêmio de qualidade.
A área plantada de algodão na safra 2019/20 foi de 40,2 mil hectares, 12,1% superior à temporada 2018/19.
Para a nova safra (2020/21), que em geral começa a ser plantada em setembro em Mato Grosso, onde a companhia possui suas unidades, o presidente da empresa, José Humberto Teodoro, disse à Reuters recentemente que a ideia seria manter a área plantada ante 2019/20, que deverá somar cerca de 80 mil hectares de soja na primeira safra.
O algodão, que tem ganhado espaço dentro do planejamento da Terra Santa Agro, atingiria aproximadamente 44 mil hectares, e o restante será semeado com milho.
A pluma e o cereal são cultivados na segunda safra.