Terra (LUNA): O que o investidor precisa fazer diante da crise cripto, segundo o UBS
Em um momento de crise da Terra (LUNA) e de alta volatilidade dos criptoativos por conta da inflação, o UBS emitiu um relatório recomendando que investidores que almejam ganhos a longo prazo considerem duas formas alternativas de exposição a esse mercado.
O banco fala em buscar oportunidades de exposição à tecnologia financeira via plataformas e empresas que lidam com esse negócio, ou ainda por meio de investimentos de mercado privado em startups em estágio inicial.
O investimento em ativos do universo cripto, como a Terra (LUNA), é uma forma de ter exposição a algumas das tecnologias e modelos de negócio mais inovadores do mundo. Daí a recomendação do UBS, de buscar empresas que lidam com essas tecnologias.
Para o UBS, o dinheiro digital baseado em blockchain começou a mostrar sua utilidade.
“Esperamos que mais entidades não bancárias, credores comerciais e instituições financeiras aproveitem essas novas ferramentas para melhorar sua eficiência e oferta de serviços”, diz trecho do relatório assinado por Mark Haefele e equipe.
Segundo a Cointelegraph Research, investimentos de capital de risco em blockchain e fintech atingiram US$ 33 bilhões no ano fiscal de 2021 e US$ 14,6 bilhões somente no primeiro trimestre deste ano.
Para o UBS, os recursos devem ajudar a garantir que os negócios tenham capital para enfrentar um potencial “inverno cripto”.
Para além das criptomoedas e da Terra
A crise envolvendo a Terra (LUNA) aumentou o temor do mercado sobre criptoativos de menor capitalização e ainda em estágio inicial de desenvolvimento.
O cenário deve seguir sendo de alta volatilidade, à medida que os bancos centrais aumentem as taxas de juros, avalia o UBS.
“Os investidores devem evitar colocar dinheiro nesses ativos altamente especulativos”, afirma o banco.
Para o UBS, as criptomoedas têm sido ineficientes como elemento de diversificação de portfólio e de proteção contra a inflação, por conta da correlação apresentada recentemente com ativos tradicionais.
A instituição cita como hedges de portfólio ações do setor de saúde e commodities. Para assumir mais risco, o UBS recomenda o setor de energia, ou outros investimentos alternativos.
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O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.