Terra e Paixão: Nova novela da Globo debate invasão de terras, sucessão familiar e papel da mulher no agro
“Terra e Paixão”, a nova novela das nove da Globo, que estreia na próxima segunda-feira (8), conta a história do Brasil rural e moderno. Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a história é ambientada na fictícia Nova Primavera, município do Mato Grosso do Sul, um dos principais polos do agronegócio brasileiro.
Autor de grandes sucessos da televisão, Walcyr Carrasco define ‘Terra e Paixão’ como uma novela clássica, sobre a força do amor, esperança e ambição.
“A história apresenta um grande drama amoroso e uma luta por herança, dentro de um ambiente agrícola, rural, uma parte do país ainda desconhecida por muitos, de uma maneira que não estamos acostumados a ver em novelas. Estou fascinado pela tecnologia implantada na agricultura nos dias atuais, me apaixonei por esse ambiente e quis trazer para as telas”, diz Carrasco.
História
Guiada pela sua força e coragem, Aline (Barbara Reis) começa uma trajetória para defender seu legado e construir um futuro melhor para si e sua família. Após o assassinato do marido em uma tentativa de invasão das terras onde vivem, a professora se torna produtora agrícola sem nunca ter plantado uma semente, enfrentando tudo e todos para realizar seu novo sonho.
Na saga de superação, ela se conecta com Caio (Cauã Reymond) e Daniel (Johnny Massaro), dois irmãos que se amam, mas estão no centro de uma disputa por herança e sucessão na abastada família de Antônio (Tony Ramos) – principal produtor rural da região, que tem como principal incentivadora Irene (Gloria Pires), sua segunda esposa.
Assim, ao perceberem a força da jovem, os dois irmãos se apaixonam perdidamente por Aline, sem saberem que se trata da mesma pessoa.
Com um cenário que conta com grandes plantações, repletas de novas tecnologias, a novela busca mostrar toda diversidade do universo rural
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Impressionado com a grandiosidade das fazendas quando visitou os municípios de Dourados e Deodápolis, onde foram gravadas as cenas da novela, o diretor artístico Luiz Henrique Rios reforça a importância de contar essa história.
“Temos uma novela sobre uma mulher que quer construir algo para si, para os outros, para o mundo. A busca pela justiça e a construção de um futuro melhor. Ela não quer aquilo só para ela, ela quer a reparação. Por isso é uma história épica. Temos essas duas forças nesse lugar. Queremos construir um ambiente diferente, mas possível, com muita identidade, algo que o público nunca tenha visto, mas acredite que existe. Um universo com caráter de realidade, de maneira respeitosa e interessante”, destaca.