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Terminal de contêineres de Paranaguá bate recorde de movimentação em 2022

23 jan 2023, 14:33 - atualizado em 23 jan 2023, 14:33
Porto de Paranaguá
Já sobre as importações, defensivos agrícolas cresceram 136% em relação ao ano anterior, com 21.024 contêineres em 2022 (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) encerrou 2022 com a maior movimentação de sua história, de 1,16 milhão de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés de comprimento). O volume é 5% maior frente a 2021, quando a empresa movimentou 1,1 milhão de TEUs.

Os congelados lideraram o índice de exportações, com 208.479 TEUs movimentados, volume 8% maior do que em 2021. “Um dos investimentos a ser consolidado em 2023 é a expansão do número de tomadas para contêineres refrigerados, dos atuais 3.572 para 5.126. Isso nos concretizará como líder absoluto em infraestrutura para o mercado de carnes na América Latina“, afirmou, em nota, o CEO da TCP, James Cao.

Já sobre as importações, defensivos agrícolas cresceram 136% em relação ao ano anterior, com 21.024 contêineres em 2022.

O fluxo foi motivado pela liberação de novas licenças de importação e diferenciais logísticos da TCP. Também foram registrados aumentos nas importações de painéis solares e geradores fotovoltaicos, com 45% de crescimento.

O executivo explica que a ampliação da estrutura do terminal possibilitou atingir níveis recordes de produtividade, resultando em mais navios sendo operados mais rapidamente e redução significativa no número de omissões. “Para 2023, vamos potencializar o nosso parque de equipamentos e capacidade de recebimento de cargas”, afirmou Cao.

Em 2022, um em cada cinco contêineres de exportação chegaram ao terminal por ferrovia. Com aumento de quase 40% em comparação a 2021, foram movimentados 189.014 TEUs pelo modal. Em relação a competitividade do terminal, James Cao explica que a flexibilidade logística foi uma aposta para atender o mercado.

“Para 2023, vemos que a dinâmica do mercado está voltando a favorecer exportadores e importadores, com fretes mais baixos”, disse Cao. “Esperamos picos de volume maiores, os quais estamos preparados para atender”, ressaltou o diretor.