Ter a ação da B3 é a maneira mais barata de ganhar com a popularização da renda variável no Brasil
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O UBS reforçou seu otimismo com a B3 (B3SA3). Para o banco, a tendência positiva para os volumes negociados deve continuar, suportada pelas baixas taxas de juros no país e pela entrada de novos investidores de varejo no segmento de ações.
“Com uma recuperação mais rápida do que o esperado no Ibovespa, as ofertas devem começar a retomar”, afirmaram Mariana Taddeo e Kaio Prato, analistas que assinam o relatório do UBS, obtido pelo Money Times.
O volume médio diário negociado (ADTV) no segmento Bovespa ficou em R$ 35,9 bilhões até 18 de junho, tornando-se o nível mais alto para ADTV. Os números do segundo trimestre, média de R$ 30,1 bilhões, superam a marca de R$ 21,1 bilhões registrados entre janeiro e março. No segmento BM&F, os volumes negociados no segundo trimestre somaram 6,3 milhões de contratos.
Na avaliação do Credit Suisse, a B3 continuará demonstrando números sólidos de receita até o fim do ano. Para 2020, os analistas Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia elevaram suas estimativas sobre o lucro líquido recorrente da empresa em 6%.
Top pick
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A B3 é a principal escolha do Credit Suisse no setor financeiro. Segundo a equipe de análise do banco, a empresa registra fortes ganhos no momento e possui um valuation atrativo, além de um crescimento estrutural positivo no médio e longo prazo.
“A B3 é a opção mais barata para aqueles dispostos a entrar na tendência da renda variável no Brasil”, comentaram Telles, Tanganelli e Garcia, em relatório enviado aos clientes.
O UBS e o Credit Suisse mantiveram recomendação de compra para o papel. Ambas as instituições elevaram o preço-alvo – respectivamente, R$ 58 e R$ 68.