Tenha este investimento para não ser abatido pelo conflito entre EUA e China
Esta semana começou nos apresentando mais uma bagunça no cenário geopolítico mundial. E é hora de proteger mais do que nunca os seus investimentos.
Não bastasse a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já se arrasta a vários meses, os EUA resolveram colocar o famoso dedo numa das principais feridas da China.
Depois de 25 anos, uma autoridade norte-americana resolveu “visitar” a ilha. A pessoa em questão foi a presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi, segunda na linha de sucessão presidencial americana.
A parada na ilha fez parte de uma série de visitas que a congressista está fazendo em países da Ásia.
Mas se por um lado os outros países a serem visitados não causam comoção mundial, o passeio pela ilha invocou a fúria do governo chinês, que considera Taiwan uma província rebelde que faz parte do seu território.
Reação chinesa
Sem entrar em detalhes sobre essa disputa territorial, o que mais trouxe preocupação para o mundo foi a reação chinesa.
Primeiro o presidente chinês Xi Jiping ligou pessoalmente para o americano Joe Biden para “reclamar” da vista, e ainda deixou claro que os EUA estavam brincando com fogo.
Depois da repercussão sobre o exército chinês promovendo exercícios militares ao sul do país, numa região onde se é possível atacar Taiwan. Muito se especulou que o próprio avião que levava a congressista poderia ser atacado pelos chineses, o que seria uma declaração imediata de guerra.
Enquanto muitos analistas dentro dos EUA questionavam a finalidade estratégica dessa visita de Pelosi, já que em nada agregou ao já conturbado momento geopolítico, o que se viu foi o avião da comitiva americana pousar “tranquilamente” na ilha.
E para jogar um pouco mais de gasolina na fogueira, a congressista ainda fez um discurso enaltecendo a democracia de Taiwan, antes de partir para os outros países de sua agenda de visitas.
A atitude, encarada como uma clara provocação ao governo chinês, ainda está longe de ter um desfecho previsível, já que as promessas de retaliação feitas por Xi Jiping ainda continuam sobre a mesa.
Uma possível invasão da ilha taiwanesa parece ganhar força por parte dos chineses após o episódio, e isso causaria uma enorme repercussão no mundo todo.
Fato é que uma escalada militar entre as duas principais potências econômicas do mundo seria um novo baque na já cambaleante economia mundial.
E quando colocamos ainda a importância de Taiwan na balança, a principal fornecedora mundial de chips e semicondutores, dá para se ter uma ideia do tamanho do problema.
Busque proteger sua carteira
Se a invasão de fato acontecer e uma guerra eclodir, a chance de uma crise econômica se agravar é enorme. Nesse caso, se você quer proteger seu capital, o ideal será seguir a fórmula básica para momentos de crise.
Busque ativos de alta liquidez e baixo risco, algo que já vem sendo feito antes mesmo dessa possibilidade de conflito. No caso brasileiro, produtos atrelados ao CDI continuam sendo uma ótima alternativa, ainda mais com a Selic em sua trajetória de alta.
Quanto à renda variável, mantenha-se distante das ações de setores mais arriscados e dependentes de juros baixos, como setores de tecnologia, varejo e aéreas.
Nestes momentos, o mais adequado é apelar aos famosos setores defensivos, como de energia elétrica, saneamento, grandes bancos e seguradoras.
São empresas que, quando bem escolhidas, tendem a ter menos volatilidade e costumam ser boas pagadoras de dividendos.
No mais, o que nos resta é torcer para que o momento tenso não desencadeie um conflito de proporções preocupantes.
O mundo já vem sofrendo bastante com as consequências da pandemia de Covid-19 e a guerra no território ucraniano.
O que menos precisamos agora é um conflito entre as duas superpotências. Os pacifistas, como eu, agradecem.
Aproveite para conferir todas as colunas do Beto Assad aqui Money Times.
?Money Times é Top 8 em Investimentos!?
Se você conta com as notícias do portal para se manter sempre bem-informado sobre tudo o que acontece no mundo dos investimentos, vote e ajude o Money Times a se tornar o melhor site de investimentos do Brasil. Clique aqui e deixe seu voto!
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.