Tenda (TEND3) terá um caminho longo e doloroso até a recuperação, diz Santander
Com os resultados fracos do quarto trimestre de 2021, a Tenda (TEND3) terá um longo e difícil caminho para se recuperar, diz o Santander.
Os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, que assinam o relatório, acreditam que a empresa precisa de uma grande mudança em suas estratégias de planejamento e execução orçamentária, bem como em seus processos de controle.
“Isso, por sua vez, provavelmente exigirá um forte foco de gerenciamento e, portanto, limitará a capacidade da empresa de manter níveis mais altos de lançamentos”, dizem.
Neste cenário, o Santander reduziu o preço-alvo da ação para o fim de 2022, de R$ 7,50 para R$ 22.
Neste ano, os papéis da Tenda já caíram 61,50%.
Ação da Tenda é rebaixada para manutenção
Os analistas rebaixaram os papéis da Tenda para manutenção, ou seja, para quem tem a ação, recomenda-se que seja mantida e, para quem não tem, a recomendação é de não compra.
“Acreditamos que o caminho para a recuperação será longo e um pouco doloroso para a empresa”, afirmam.
Sobre as construtoras de baixa renda, os analistas mantêm uma visão construtiva e acreditam que Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) continuarão se destacando como os players mais eficientes, devido à forte estrutura em engenharia, experiência no desenvolvimento de projetos de baixíssima renda e políticas rígidas de controle de custos.
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