Tenda estuda uso de materiais alternativos para minimizar pressão nas margens
A Tenda (TEND3) está estudando o uso de materiais alternativos como forma de minimizar a pressão nas margens, contou Renan Sanches, CFO e diretor de Relações com Investidores da companhia, em reunião virtual com a XP Investimentos.
A corretora acredita que as margens da Tenda continuarão pressionadas pelo aumento dos custos dos materiais de construção. Ainda assim, a empresa não deve sofrer com uma eventual escassez de insumos – embora os prazos de entrega dos fornecedores tenham aumentado.
“Embora haja alguma pressão de curto prazo na margem bruta, o CFO reiterou seu guidance do ano (margem bruta ajustada entre 30% e 32% e vendas líquidas entre R$ 2,8 bilhões e R$ 3 bilhões)”, comentou a corretora.
Construção offsite
A Tenda está empenhada em gerar resultados por meio do modelo de construção offsite, que tem se mostrado cada vez mais como uma via de crescimento para a empresa.
Com o modelo remoto, a Tenda consegue operar em cidades menores e menos exploradas usando uma abordagem industrializada, trazendo economia para as operações. A companhia também está usando uma tecnologia de woodframe que deve trazer mais qualidade para os imóveis sem comprometer os preços.
Prévia
A Tenda reportou ontem à noite a sua prévia operacional do primeiro trimestre de 2021. Segundo a XP, a companhia apresentou uma forte performance tanto em vendas quanto em lançamentos, com as vendas líquidas totalizando R$ 703,9 milhões (alta de 60% em relação ao primeiro trimestre de 2020) e os lançamentos atingindo R$ 610,3 milhões (salto de 269% na mesma base de comparação).
A companhia lançou dez empreendimentos no período, o que culminou no melhor primeiro trimestre de lançamentos da história da empresa.
As vendas líquidas também atingiram recorde para um primeiro trimestre.
A XP reiterou sua recomendação de compra para a ação da Tenda, com preço-alvo de R$ 37,20.