Coluna do Cezar Augusto Gehm Filho

Tempos de crise como oportunidade para acelerar migração para o digital

22 dez 2024, 12:00 - atualizado em 04 dez 2024, 12:08
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Não é mais a tecnologia em si que impulsiona a economia, mas a experiência que ela proporciona. (Imagem: Unsplash/Chris Ried)

A palavra “crise” vem do grego krisis, que significa momento de decisão ou ponto de virada. Este conceito é essencial para entender como as crises podem ser momentos de transformação profunda. Embora traga consigo desafios, incertezas e até mesmo perdas, ela também abre portas para a inovação e para novas oportunidades.

Em momentos de instabilidade, onde tudo parece incerto, somos forçados a agir rapidamente e repensar nossas estratégias. A crise nos tira da zona de conforto, obrigando-nos a explorar novas formas de fazer as coisas. E isso pode ser a chave para o crescimento e para a adaptação a novos tempos.

Vivemos um período de emergências, onde somos constantemente obrigados a repensar a forma como atuamos. Muitos chamam os dias de hoje de “Mundo Rupt“, um termo que descreve as mudanças rápidas e disruptivas que caracterizam a nossa realidade. Cada vez mais, vemos ciclos de crises acontecendo com mais frequência. Pelo poder que possui de transformação, o digital pode ser um dos causadores desse processo.

A transformação digital é uma revolução que começou há décadas e mudou a maneira como acessamos a informação, interagimos e nos comunicamos. O digital não alterou só o acesso à informação, mas também a forma como consumimos produtos e serviços.

Nesse sentido, não é mais a tecnologia em si que impulsiona a economia, mas a experiência que ela proporciona. E é justamente essa experiência que define o sucesso ou o fracasso das empresas no cenário atual.

Se antes, muitos poderiam adiar ou resistir à digitalização, hoje, ela é uma necessidade urgente. Empresas precisam ser rápidas em suas decisões, adaptando-se às novas exigências de um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo. É fundamental compreender que o digital não é apenas sobre tecnologia, mas sobre pessoas e geração de valor.

Temos em mãos novas formas de pensar, mais agilidade, produtividade e inovação. Mas, precisamos usar essas ferramentas. A verdadeira estratégia para esse contexto é construir novas propostas de valor, que vão além do modelo tradicional. Não se trata só de fazer mais, mas de fazer de maneira diferente, criando uma experiência única para os clientes.

O digital, ao transformar a forma como as empresas se relacionam com seus consumidores, exige que as organizações repensem, inovem e se adaptem constantemente às novas necessidades do mercado. Em resumo, a crise, por mais desafiadora que seja, traz consigo a oportunidade de acelerar a transformação digital.

Este é o momento de repensar nossos modelos de negócios, de adotar novas tecnologias e de focar na geração de valor para as pessoas e na criação de experiências que realmente atendam às expectativas do consumidor.

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CEO do CRM PipeRun, plataforma brasileira de aceleração de vendas. A salestech foi duas vezes ScaleUp Endeavor e listada no ranking Exame Negócios em Expansão entre as empresas de pequeno e médio porte que mais cresceram em receita líquida no Brasil entre 2020 e 2021. Membro do Angel Investor Club, ele é administrador de empresas e possui MBA em Gestão Empresarial.
cezar.filho@moneytimes.com.br
CEO do CRM PipeRun, plataforma brasileira de aceleração de vendas. A salestech foi duas vezes ScaleUp Endeavor e listada no ranking Exame Negócios em Expansão entre as empresas de pequeno e médio porte que mais cresceram em receita líquida no Brasil entre 2020 e 2021. Membro do Angel Investor Club, ele é administrador de empresas e possui MBA em Gestão Empresarial.

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