Coluna Giro do Mercado

Temporada de resultados vem aí! Eletrobras (ELET6), Eneva (ENEV3), Equatorial (EQTL3), Vivo (VIVT3) e mais ações para você investir agora

27 jan 2024, 9:00 - atualizado em 26 jan 2024, 17:21
Imagem Ilustrativa Giro do Mercado

A bolsa brasileira tentou e até conseguiu certa recuperação das perdas do começo da semana, fixando-se perto do patamar dos 130 mil pontos.

Petrobras (PETR4) ajudou nesse movimento, tendo em vista sua ótima performance, alcançando, inclusive, seu recorde de valor de mercado passando dos R$525 bilhões.

Outra gigante, mas que fez movimento contrário durante quase toda a semana foi a Vale (VALE3), que sofreu com os ruídos políticos envolvendo a indicação de Guido Mantega para a presidência da companhia.

A prévia da inflação também contribuiu para manter o cenário mais otimista no último pregão da semana, mostrando uma desaceleração em relação a dezembro. Com o IPCA-15 de 0,31% em janeiro, o índice ficou 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de dezembro (0,40%).

No cenário externo, decisões sobre política monetária movimentaram as bolsas na Europa e na Ásia. Já nos Estados Unidos os dados de PIB e inflação mostraram uma economia ainda bastante robusta e descartam, por enquanto, a previsão de uma recessão por lá, de acordo com analista.

Fique agora com os destaques da semana no Giro do Mercado

Boa leitura e excelente fim de semana.
Paula Comassetto
Giro do Mercado

Eletrobras (ELET6) e Eneva (ENEV3): clima favorável para as ações do setor elétrico vem aí?

Em seus relatórios semanais, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem divulgado perspectivas de chuva abaixo da média histórica para o período úmido, entre dezembro a abril, em grande parte do país. E isso pode ser boa notícia tanto para a Eletrobras (ELET6) quanto para a Eneva (ENEV3).

Isso porque os altos níveis de chuva mantiveram os reservatórios do sistema elétrico cheios, o que se traduz em sobra de energia armazenada e queda no preço de mercado da energia elétrica. Desfavorecendo, assim, as ações do setor de geração de energia, principalmente.

É claro que tentar prever o nível de chuva no Brasil já se mostrou um desafio ao longo dos anos, mas a união de todos os fatores negativos ao mesmo tempo é algo atípico, na visão do analista.

Neste contexto, as ações recomendadas pela Empiricus Research são Eletrobras (ELET6) e Eneva (ENEV3). “São empresas que o mercado está precificando com base em preços de energia muito baixos por muito tempo”, apontou Hungria.

Clique aqui e veja a entrevista completa.

Previdência Privada: nova lei é ‘muito positiva’ para os investidores segundo analista da Empiricus Research

A recente mudança promovida pela lei 14.803 na tributação dos planos de previdência privada abriu a possibilidade para os investidores escolherem entre a tributação progressiva ou regressiva quando forem receber o benefício ou no primeiro resgate dos valores acumulados, e não mais somente na contratação do plano.

Na visão de Alexandre Alvarenga, a alteração é muito positiva levando em consideração que muitos investidores poderiam tomar a decisão errada no momento da contratação do plano, seja por falta de instrução, seja por direcionamento errado.

Mas, de acordo com o analista, existe uma carteira que pode servir para qualquer investidor independente de perfil e, inclusive, ser a única para ter para sempre. “A Nova Super Previdência reúne fundos de renda fixa, fundos multimercados, fundos de ações e fundos globais dentro da previdência.”

Clique aqui para assistir à entrevista completa e veja qual é a tributação ideal para o seu perfil de investidor.

Como redução de capital da Vivo (VIVT3) pode turbinar os dividendos da companhia

A Vivo (VIVT3) anunciou redução do capital social da companhia no valor de R$ 1,5 bilhão, sem o cancelamento de ações e mediante restituição de valores aos acionistas. Cada ação ordinária da empresa dará direito ao recebimento de R$ 0,90.

Para Ruy Hungria, a estratégia é uma forma de turbinar os dividendos da companhia e revela ainda que a Vivo “é uma companhia muito visada para dividendos”. Justamente por não ter ciclos de resultados já que não importam a questão econômica, nem os juros.

“A Vivo hoje ainda negocia a pouco mais 4x valor da firma/ebitda, que é um patamar muito baixo para uma companhia que tem um histórico muito bom e que pela frente, além dessa questão dos dividendos, a gente também vê melhora de resultados operacionais.”

Clique aqui e veja a entrevista completa.

Um abraço e até semana que vem.

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