Tempo Real: Ibovespa (IBOV) sobe forte em meio a falas de Haddad e Galípolo e possível corte de gastos do governo
RESUMO: O Ibovespa (IBOV) oscilou entre altas e baixas devido à queda do petróleo e em meio às questões fiscais em pauta. Falas do Gabriel Galípolo e Fernando Haddad trouxeram melhora da percepção fiscal, o que ajudou o IBOV.
O índice fechou em alta de 0,78%, a 131.005,25 pontos.
Investidores se animaram com reportagem da Reuters que informou que o governo se prepara para apresentar medidas de contenção de gastos após as eleições municipais.
No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2025 — que reflete as apostas para a Selic no curtíssimo prazo — estava em 11,132%, ante 11,146% do ajuste anterior.
A taxa para janeiro de 2026 estava em 12,545%, ante o ajuste de 12,656%, e o vencimento para janeiro de 2027 marcava 12,655%, ante 12,85%.
Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 12,58%, ante 12,783%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 12,51%, ante 12,695%.
Nas três sessões anteriores, as taxas dos DIs haviam registrado ganhos fortes em meio a preocupações com a capacidade do governo Lula de equilibrar as contas públicas.
Durante a manhã, as taxas dos DIs já cediam na esteira de comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Galípolo, que reforçou o compromisso da autarquia com a meta de inflação de 3%.
Em sua primeira fala pública após ter tido sua indicação para assumir a presidência do BC em 2025 aprovada pelo Senado, Galípolo também reiterou que a desancoragem das expectativas de inflação segue preocupando.
“A taxa de juros básica aqui está se movendo basicamente observando o que está acontecendo do ponto de vista da atividade e olhando para as projeções da inflação dentro do horizonte relevante”, disse, em evento promovido pelo Itaú BBA.
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