Confira os principais índices:
> S&P 500: -1,11%
> Nasdaq: -0,16%
> Dow Jones: -1,29%
Resumo: O Ibovespa (IBOV) começa a semana com forte aversão ao risco, puxada pelas bolsas internacionais.
Com a escalada da guerra comercial, índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu mais de 13%, a maior queda diária desde 1997. As bolsas da Europa operam no menor nível em 16 meses. As tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos, que taxam os produtos de todos os países em 10%, começaram a valer no último sábado (5). Por isso, o forte movimento de hoje (7) tem sido chamando de ‘Orange Monday’.
O Goldman Sachs também elevou o risco de recessão dos EUA de 30% para 45%, uma semana após a última revisão.
No cenário local, os investidores repercutem o Boletim Focus, que manteve as projeções para a Selic em 15% neste ano e aumentou a estimativa do dólar para R$ 5,90.
Confira os principais índices:
> S&P 500: -1,11%
> Nasdaq: -0,16%
> Dow Jones: -1,29%
O Ibovespa testou alta há pouco, acompanhando as bolsas de Nova York. O movimento é impulsionado pelas expectativas de que os Estados Unidos podem flexibilizar o plano tarifário anunciado na semana passada.
Trump disse, na rede social Truth, que países de todo o mundo começaram a negociar com os EUA. “Falei com o primeiro-ministro japonês esta manhã. Ele está enviando uma equipe de ponta para negociar! Eles trataram os EUA muito mal no comércio.”
Mas o tom positivo foi momentâneo. Por volta de 11h24, o Ibovespa caía 0,74%, aos 126.088,37 pontos.
As taxas dos títulos do Tesouro Direto operam em alta na sessão desta sexta-feira (4), em comparação com o fechamento anterior.
Na primeira atualização do dia, às 9h52 (horário de Brasília), os rendimentos do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029, 2040 e 2050 rendiam 7,72%, 7,30% e 7,14%, ante os 7,70%, 7,29% e 7,07% anteriores. As taxas operam mistos em relação ao fechamento de sexta (4).
A Suzano (SUZB3) lidera as recomendações entre as melhores ações do agro para investir em abril. Em levantamento realizado pelo Money Times com 21 instituições financeiras, a JBS (JBSS3) aparece na segunda posição, seguida pela BRF (BRFS3), que completa o pódio.
De acordo com o BTG Pactual, os fundamentos da Suzano permanecem sólidos, apoiando a tese de investimento da empresa, que assumiu o lugar de top pick com oito indicações. O BTG ainda vê o mercado incorporando as estimativas ligadas à nova unidade de produção no Cerrado.
A obtenção de licença estadual pela Petrobras (PETR4), a venda de ativos da Equatorial (EQTL3) e o pagamento de proventos pela Telefônica Vivo (VIVT3) e outras empresas são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (7).
A Petrobras (PETR4) obteve na véspera licença do órgão ambiental do Amapá para operação de um centro veterinário na cidade de Oiapoque, parte do processo de licenciamento que visa a perfuração de um poço exploratório em águas ultraprofundas da Bacia da Foz do Rio Amazonas.
A Equatorial (EQTL3) deu mais um excelente passo com a venda de seus negócios de transmissão para a canadense CDPQ por até R$ 9,4 bilhões, avalia o JP Morgan. O banco tem recomendação outperform, equivalente à venda, para as ações, com preço-alvo de R$ 42.
Segundo o fato relevante divulgado na sexta-feira (4), a negociação inclui 100% das ações da Equatorial Transmissão S.A., empresa que administra sete linhas de transmissão.
O Goldman Sachs elevou as chances de uma recessão nos Estados Unidos de 35% para 45%, a segunda vez que aumenta sua previsão em uma semana, em meio a um coro crescente de previsões desse tipo feitas por bancos de investimento devido à escalada da guerra comercial.
O Goldman elevou sua estimativa de 20% no início da semana passada, devido ao temor de que as tarifas planejadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, pudessem abalar a economia global. Dias depois, Trump anunciou tarifas mais altas do que o esperado, o que provocou uma liquidação nos mercados globais.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) mantiveram a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março em 0,56%, mostra o Relatório Focus desta segunda-feira (7). O indicador cheio sai na sexta-feira (11).
A prévia da inflação do mês passado subiu de 0,64%. Na leitura, as maiores influências vieram dos grupos de alimentação e bebidas, que registrou alta de 1,09% e impacto de 0,24 ponto percentual (p.p.), e de transportes, com 0,92% e 0,19 p.p.
O dia é de pânico para os mercados de ativos de risco, com o bitcoin (BTC) sendo negociado na casa dos US$ 76 mil nesta segunda-feira (7). O mercado global de criptomoedas opera em baixa, com algumas perdas chegando aos dois dígitos.
O sentimento negativo veio dos mercados tradicionais, com as bolsas da Ásia fechando em forte queda — com direito a circuit breaker na bolsa de Tóquio e queda de mais de 13% na bolsa de Hong Kong. Na Europa e Estados Unidos, o dia também é de perdas.
Os preços futuros do minério de ferro afundaram nesta segunda-feira (7), puxados pelas tarifas retaliatórias entre Estados Unidos e China que ampliaram a guerra comercial global.
O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com queda de 3,36%, a 762,5 iuanes (US$104,31) a tonelada.
No início da sessão, os preços caíram para 754 iuanes, valor mais baixo desde 21 de março.
O minério de ferro de maio de referência na Bolsa de Cingapura recuava 2,8%, a US$97,8 a tonelada, tendo alcançado uma mínima de quase três meses no início da sessão, a US$96,4.
*Com informações da Reuters
A aversão aos riscos dos mercados, após o anúncio das tarifas impostas por Donald Trump, segue nesta segunda-feira (7).
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, está cai 3,06% no pré-market de hoje, cotado a US$ 23,75, por volta das 8h35. Esta é a segunda queda consecutiva, sendo que, na sexta-feira (4), o EWZ encerrou o pregão com queda de 6,95%.
Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) cortaram as projeções para o dólar nos próximos anos, mostra o Boletim Focus desta segunda-feira (7). As apostas para o câmbio neste ano saíram de R$ 5,92 para R$ 5,90 por dólar.
Já para 2026 e 2028, as expectativas foram reduzidas para R$ 5,99 e R$ 5,85, respectivamente. A perspectiva para 2027 foi a única que se manteve estável, em R$ 5,90.
A Terra Investimentos realizou duas mudanças em sua carteira recomendada mensal de ações, retirando Eletrobras (ELET3) e JBS (JBSS3) para abrir espaço para Equatorial (EQTL3) e Rede D’or (RDOR3).
O analista Régis Chinchila, que assina o portfólio, afirma que a Equatorial apresenta investimentos robustos, visando revitalização e expansão de ativos, especialmente em Goiás.
Inflação
PIB
Selic
Dólar
O principal índice acionário da Europa recuou para o seu menor nível em 16 meses nesta segunda-feira (7), com os investidores ponderando sobre a possibilidade de uma recessão, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não forneceu sinais de que vai desistir de sua agressiva guerra comercial.
O índice STOXX 600 caía 4,33%, a 474,85 pontos, recuando pela quarta sessão consecutiva e a caminho de seu maior declínio percentual em um dia desde a pandemia da Covid-19.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no domingo (6) que às vezes é preciso tomar remédios quando questionado sobre a queda dos mercados, acrescentando que não estava intencionalmente planejando uma liquidação.
“Não quero que nada despenque, mas às vezes é preciso tomar remédio para consertar alguma coisa”, disse Trump a repórteres no Air Force One sobre as consequências econômicas de suas tarifas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) que o Federal Reserve (Fed) deveria reduzir a taxa de juros.
“O Fed, que age lentamente, deveria cortar os juros”, reiterou Trump em uma publicação em sua plataforma de mídia social Truth Social.
O principal índice acionário de Hong Kong sofreu sua maior queda desde 1997 nesta segunda-feira (7), depois que a China revidou as tarifas dos Estados Unidos com suas próprias taxas, aprofundando a turbulência do mercado em meio a temores de uma guerra comercial mais ampla, enquanto o fundo soberano de Pequim interveio para estabilizar as ações locais.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 13,22%, a maior queda diária desde 1997, com as ações de empresas de tecnologia, energia solar, bancos e varejistas online afundando, uma vez que os investidores venderam qualquer ativo ligado ao crescimento e ao comércio global.
O fundo imobiliário Inter Logística (INLG11) informou que assinou um novo contrato de locação no imóvel Log I Business Park, em Minas Gerais. Com isso, a vacância do FII foi zerada.
O contrato inclui a locação de 4.010 metros quadrados, cujo valor de face é de aproximadamente 4% acima do praticado anteriormente e o prazo de 36 meses.
O principal índice acionário de Hong Kong sofreu sua maior queda desde 1997 nesta segunda-feira (7), depois que a China revidou as tarifas dos Estados Unidos com suas próprias taxas, aprofundando a turbulência do mercado em meio a temores de uma guerra comercial mais ampla, enquanto o fundo soberano de Pequim interveio para estabilizar as ações locais.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 13,22%, a maior queda diária desde 1997, com as ações de empresas de tecnologia, energia solar, bancos e varejistas online afundando, uma vez que os investidores venderam qualquer ativo ligado ao crescimento e ao comércio global.
O índice CSI300 fechou em queda de 7,05%, já que a Central Huijin, ou a chamada “equipe nacional” de investidores apoiados pelo Estado, disse que aumentou as participações em ações chinesas para defender a estabilidade do mercado.
A China, que agora está enfrentando tarifas dos EUA de mais de 50%, respondeu da mesma forma na sexta-feira (4), aplicando taxas extras sobre as importações norte-americanas.
A intensificação da disputa entre as duas maiores economias do mundo ameaça abalar os fluxos comerciais e, além de afetar os lucros chineses, espera-se também que provoque uma desaceleração na demanda global em um momento de crescimento vacilante na China.
“Acho que o impacto desse choque será bastante significativo”, disse o economista-chefe do UBS para a China, Tao Wang, em uma chamada com investidores nesta segunda-feira. “Para começar, foi um desafio atingir o crescimento do governo. E agora é ainda mais desafiador.”
Confira o fechamento dos principais índices:
> Índice Nikkei (Tóquio): -7,68%, aos 31.187,50 pontos.
> Índice HANG SENG (Hong Kong): -13,22%, aos 19.828,30 pontos.
> Índice SSEC (Xangai): -7,34%, aos 3.096,58 pontos.
> Índice CSI300 (Xangai e Shenzhen): -7,05%, aos 3.589,44 pontos.
> Índice KOSPI (Seul): -5,57%, aos 2.328,20 pontos.
> Índice TAIEX (Taiwan): -9,70%, aos 19.232,35 pontos.
> Índice STRAITS TIMES (Cingapura): -7,46%, aos 3.540,50 pontos.
> Índice S&P/ASX 200 (Sydney): -4,23%, aos 8.343,30 pontos.
— Com informações de Reuters
O mau humor do mercado na última semana não melhorou com o final de semana. Na verdade, os investidores tiraram os dias de descanso para remoer ainda mais as medidas tarifárias de Donald Trump e começar a segunda-feira (7) com perdas fortes.
No sábado (5), entraram em vigor as tarifas de 10% sobre produtos importados pelos Estados Unidos — cerca de 180 países foram afetados, incluindo o Brasil. Já as tarifas mais altas, como os 34% para a China e os 20% para membros da União Europeia, começam a ser cobradas a partir de quarta-feira (9).
A Planner reformulou quase toda sua carteira recomendada de dividendos para o mês de abril, mantendo apenas as ações da Engie Brasil (EGIE3) no portfólio.
Sobre a remanescente, os analistas recordam que o conselho de administração da elétrica aprovou a proposta de distribuição de dividendos obrigatórios e complementares no montante de R$ 715 milhões. O retorno estimado em 2,3%.
A TerraMagna, uma das principais fintechs do agronegócio da América Latina, está expandindo suas operações no mercado com a criação da TM Digital, uma nova empresa que passa a integrar o grupo.
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