O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou um pouco mais do que o esperado em janeiro, mas ainda mostrou forte desaceleração em relação à alta de dezembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (7).
No primeiro mês do ano, o IGP-DI avançou 0,11%, depois de ter subido 0,87% em dezembro, e contra expectativa em pesquisa da Reuters de 0,08%.
Com isso, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 7,27%.
“A queda nos preços de commodities essenciais, como soja, minério de ferro e milho, contribuiu para a desaceleração da inflação ao produtor. No varejo, a inflação se manteve estável, refletindo a queda nos preços da energia e os aumentos nos grupos de alimentação e transportes”, destacou André Braz, economista do FGV IBRE.
No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve variação positiva de 0,03%, de alta de 1,08% no mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — mostrou que a pressão aos consumidores também diminuiu ao desacelerar a alta a 0,02% em janeiro, de 0,31% em dezembro.
O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta a 0,83% em janeiro, de 0,50% antes.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.
— Com informações de Reuters