Economia

Selic a 11,25%: Veja a repercussão de economistas (e como o mercado deve reagir)

06 nov 2024, 17:30 - atualizado em 06 nov 2024, 19:38
banco central copom selic juros (2)
(Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião desta quarta-feira (06), para 11,25% ao ano. A decisão vai ao encontro das apostas do mercado.

“O cenário segue marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, o que demanda uma política monetária mais contracionista”, afirmam os diretores no comunicado.

Sobre o futuro da taxa de juros, o Comitê disse que “o ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo de aperto monetário serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação”.

Para amanhã, especialistas esperam reação mista para o Ibovespa.

“Acredito que o comunicado não vai fazer grande preço porque já era amplamente aguardado pelo mercado. Um eventual anúncio de um pacote de gastos com mais detalhes pelo governo aí possa, sim, fazer um preço muito maior. Então eu acredito que isso não será um gatilho para a bolsa no dia de amanhã”, diz Marcelo Bolzan, estrategista de investimentos e sócio da The Hill Capital.

Já Idean Alves, planejador financeiro e especialista em mercado de capitais, diz que a Bolsa amanhã deve abrir com a ressaca do Copom, do dólar, e com as incertezas no nosso fiscal, e com a expectativa da decisão do FED, “então o dia pedirá cautela, pois o mar vai estar agitado de volatilidade”.



Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.