Segundo o estrategista de investimentos do Santander Brasil, Arley Junior, a renda fixa segue à frente nas indicações de investimentos, com a alta de 0,50 p.p. na Selic.
Para ele, tanto os produtos tradicionais, que acompanham o CDI, ou ainda os produtos com taxas prefixadas ou atrelados à inflação, que no momento estão em níveis acima da média histórica, saem ganhando.
Para os investimentos de risco, como o mercado de ações, é possível observar oscilações no curto prazo, devido ao resultado das eleições americanas, ao passo que o mercado incorpora o tema nas projeções, bem como a trajetória de juros e o avanço da pauta fiscal no Brasil. Porém, oscilações podem gerar oportunidades de entrada.
“A seleção de produtos deve ser feita com base na análise de especialistas, considerando o potencial de valorização, momento de mercado, prazo e perfil do investidor, isso faz muita diferença na hora de montar a carteira. É importante não olhar única e exclusivamente o índice e, sim, o balanço das empresas, expectativas para o setor, projeção de lucros, etc., contando sempre com o apoio e experiência de um especialista”, afirma Arley.
Outra estratégia relevante para a carteira são os ativos internacionais, que até o momento tiveram uma elevada contribuição de performance para as nossas carteiras. E, nesta classe, o investidor encontra opções que exploram oportunidades em ações, moedas e renda fixa no exterior, podendo inclusive estar exposto à variação cambial.