Tempo quente para o algodão em Chicago à espera do tempo frio no Hemisfério Norte, sem pandemia
Enquanto as outras commodities agrícolas estão com comportamento perto da estabilidade, com altas moderadas nesta sexta (8) – e alternando na tabela há várias sessões – o algodão persegue direto ganhos expressivos.
Desde 24 de setembro apresenta valorizações (só com um dia de baixa desde então) e já passou as máximas de 10 anos.
Nesta passagem da manhã (9h15, Brasília), experimenta novo forte impulso superior a 3%, estando a 115,25 centavos de dólar por libra-peso, no vencimento driver de dezembro.
O incentivo para as cotações, como já informou Money Times há dois dias, é a capacidade compradora da Ásia.
Principal polo fornecedor mundial de vestuários, com milhões de pequenas fábricas que puxam a demanda das tecelagens, se aproveita do momento mais acalorado do consumo mundial proporcionado pelo recrudescimento da pandemia sobre as economias.
A chegada do inverno no Hemisfério Norte tem fundamento de peso para o aumento da produção.
Ao mesmo tempo, o balanço de oferta preocupa por estoques e produções menores na Índia, Estados Unidos e mesmo na China, com somente o Brasil com produção projetada acima, por informações do Imea, a cerca do Mato Grosso, e da Abapa, que reúne os produtores baianos, segundo estado produtor brasileiro.