Tempestade perfeita no mix da cana: petróleo cai mais, gasolina 8% menor e maior oferta de safra
A combinação é um desastre para o setor sucroenergético. Petróleo derrete um pouco mais e Petrobras (PETR4) derruba em 8% o preço da gasolina a partir de amanhã (15).
Tempestade perfeita, juntando a safra andando mais no Centro-Sul – e maior volume chegando das usinas – de cereja do bolo.
O cenário é complicado para o setor sucroenergético, depois que os participantes globais viram o corte de 9,7 milhões de barris diários, pelo Opep+, como pequeno para sustentar altas em meio a um crash da economia mundial e altos inventários.
Com pouco espaço para desviar mais cana para o açúcar. Os preços não se sustentam também com o mercado internacional observando mais commodity brasileira na oferta global.
O governo já autorizou a estatal a reduzir em 50% a gasolina desde janeiro, hoje valendo R$ 0,99 o litro, mas até a semana passada apenas 9% haviam sido quebrados na bomba.
Afora os estoques de gasolina nas distribuidoras, cujas vendas despencaram depois de instituído o distanciamento social e quarentenas pelo País.
O petróleo em Londres emagreceu mais de 5,5%, ficando em torno dos US$ 30,00 o barril do tipo Brent para entrega em junho e o açúcar para vencimento o mês que vem encostou nos 10 centavos de dólar por libra-peso em Nova York, recuando pelo terceiro dia seguido, desta vez quase 1%.