Tempero não é dos fortes, mesmo assim soja dispara fora do normal para a hora da CBOT
Uma mera pequena redução na qualidade da soja dos Estados Unidos, na semana concluída em 7 de agosto, com um tempero do clima e um pouquinho a mais de vendas à China, estão fazendo a cotação disparar nesta parte da manhã de terça (9), em Chicago.
Há muito tempo que não se tem registro de os preços atingirem tamanha elasticidade, em qualquer lado da tabela, mal saindo das operações noturnas, que não costumam ter muita liquidez.
Mas é o que não acontece às 8h05 (Brasília), com todas as cotações em forte temperatura.
Além do vencimento mais negociado, o novembro, a mais 1,80%, e o bushel a US$ 14,25, o setembro avança 1,85%, em US$ 14,91.
O USDA reportou, no começo da noite da segunda, um ponto a menos na qualidade da soja, para 59% entre boas e excelentes, em lavouras em estágio final fisiológico.
Mais cedo, também o Departamento de Agricultura dos EUA divulgou novos negócios à China e destinos não revelados, o que estimula o mercado a achar que a demanda vai encurtando.
E o clima se mantém errático, com o miolo do cinturão de grãos dos EUA ainda amargando pouca umidade.
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